Problemas
É comum disfunções sexuais, tanto na rotina quanto nos membros, veja algumas situações e como tratar.
Fimose
De acordo com o médico especializado em Andrologia, Carlos Augusto Cruz de Araújo, fimose é quando o homem não consegue expor a glande do pênis durante a ereção. Em alguns casos, pode chegar a machucar quando estiver ereto, além de dificultar a higienização.
Apesar de ser mais freqüente em crianças de 3 a 4 anos, adultos também podem ter. A correção é feita por meio da postectomia, ou seja, um procedimento cirúrgico que retira o prepúcio localizado sobre a glande. Os adultos, geralmente, são submetidos à anestesia local, enquanto os garotos à geral.
Pênis torto
Peyronie é uma doença que provoca uma tortuosidade no pênis e, em alguns casos, dificulta ou inviabiliza a relação sexual. "Peyronie é uma fibrose, ou seja, uma calcificação por trauma, que pode ocorrer na relação sexual, em ereções noturnas ou quando o pênis sai da vagina", explica Carlos Augusto Cruz de Araújo, médico especializado em Andrologia.
O primeiro sintoma é o surgimento de um caroço que pode ser percebido embaixo da pele do pênis. A cabeça do pênis pode ficar frouxa durante a ereção, que chega a doer em alguns homens. E com o tempo, a tendência é piorar.
Há solução para a patologia. "O tratamento é realizado com medicamentos e, em estágios avançados, com cirurgia", afirma Araújo. Entretanto, o especialista alerta que o problema pode voltar.
Ejaculação precoce
A ejaculação precoce, atualmente chamada de ejaculação rápida, não se mede pelo tempo médio de duração da relação sexual, mas sim pela satisfação e prazer do casal. "A ejaculação precoce é quando o homem ejacula em um tempo menor do que o esperado pela parceira e, às vezes, acontece antes da penetração. Pode levar menos de dois minutos", define Nelson Gattas, chefe da equipe de urologia do Hospital Edmundo Vasconcelos.
"Não há causa orgânica para o problema, que é de fundo psicogênico. Portanto eu sugiro dois caminhos: diminuir a ansiedade por si ou buscar ajuda psicológica", diz o especialista. Muitos pacientes procuram urologistas porque desejam acabar logo com o "mal". Entretanto, o tratamento é feito à longo prazo com psicoterapia focada na sexualidade, mas o importante é que há cura total. "Geralmente, os homens me procuram pois querem curar o efeito e não a causa da ejaculação precoce", explica Gattas.
Alguns médicos, porém, prescrevem ansiolíticos ou antidepressivos para ajudar a prolongar a relação sexual. Mas a psicóloga e terapeuta sexual Claudya Toledo alerta que o homem pode ficar tão calmo a ponto de perder o apetite sexual.
A psicóloga Suely Vicino Abud aponta algumas possíveis causas, como aspectos emocionais e ansiedade de performance. Embora a ejaculação precoce seja detectada em homens de qualquer idade, os jovens são os que mais se queixam porque eles apresentam maior grau de ansiedade e dificuldade de controle.
Um dos grandes erros do ejaculador rápido é manter o corpo tenso demais. "A ejaculação precoce é um alívio de tensões", diz Claudya. A mulher, contudo, às vezes contribui com o problema. "Quando a relação do casal não vai bem, a mulher quer se ver livre daquela situação e acaba apressando a ejaculação", afirma.
"A predisposição do paciente ao tratamento interfere diretamente no sucesso dele", esclarece Claudya Toledo. A terapeuta trabalha com os homens que sofrem de ejaculação precoce utilizando o Tantra, que é uma filosofia oriental de relacionamento entre homem e mulher. "Pela visão do Tantra, é necessário separar o orgasmo da ejaculação, que é a liberação do sêmen", explica Claudya.
A terapeuta ensina o homem a controlar simultaneamente a parte respiratória, física e emocional. "O homem deve buscar o autoconhecimento e controle do corpo para proporcionar à mulher estado de prazer e êxtase", afirma a especialista.
"Qualquer mudança comportamental na vida sexual do homem tem de ser investigada com ajuda profissional da área. O importante é não deixar o problema se agravar", ressalta a psicóloga clínica Eliete Medeiros.
Impotência sexual
A impotência sexual ou disfunção erétil (DE), de acordo com o urologista Samuel Saiovici, consiste na dificuldade de manter a ereção para uma relação sexual.
É claro que os parâmetros mudam de acordo com a faixa etária. Homens com mais de 40 anos estão mais propensos à disfunção, por conta da queda da produção de hormônios, principalmente da testosterona. "É normal um rapaz de 16 ou 18 anos ter perda de ereção pelo estresse da ansiedade. Isso não sinaliza que ele será impotente. É apenas uma circunstância", explica o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Sexual, Mário Dantas.
Alguns sintomas servem de sinais e devem ser observados, tais como: dificuldade de conseguir ou manter a ereção, ereções mais difíceis pela manhã, atingir o orgasmo ou ejacular rapidamente, entre outros.
Quando os indicadores de uma provável disfunção ocorrem freqüentemente é fundamental procurar ajuda médica. A disfunção erétil possui duas causas principais: as psicológicas e as orgânicas.
As orgânicas estão relacionadas, exclusivamente, às condições físicas do indivíduo. Segundo Mário Dantas, alguns fatores são apontados como causadores, como a irrigação sangüínea deficiente no pênis por problemas vasculares, a obesidade, a diabetes e o colesterol. Além disso, certos comportamentos de risco também podem contribuir com a impotência sexual, como o consumo de álcool, drogas, cigarros e até medicamentos.
As causas de fundo psicológico são responsáveis por levar até mesmo jovens a desenvolver o problema. "Quando o homem se sente impotente diante de uma situação, ele somatiza e traz esta impotência ao corpo", afirma a psicóloga e terapeuta de casais Eliete de Medeiros.
Eliete diz que é necessário tratar o foco do problema emocional, pois somente assim o tratamento será eficaz. "Primeiro devemos investigar para identificarmos a causa da impotência sexual, diagnosticar o sofrimento psicológico que se reflete no físico. Daí, precisamos trazer a causa de fundo emocional para a consciência dele", explica a psicóloga.
E se a DE for originada por causas orgânicas, o tratamento pode ser por meio de medicamentos orais, por injeções no próprio pênis ou por procedimento cirúrgico. "Os remédios, a exemplo do Viagra, são indicados para quem tem a libido mas enfrenta dificuldade de ereção", afirma Samuel Saiovici.
Já se o caso for mais grave, uma boa saída é o implante de próteses, que podem ser maleáveis ou infláveis. As primeiras são feitas de silicone e possuem uma haste metálica no seu interior, enquanto as infláveis são acionadas por uma espécie de bomba com mecanismo hidráulico. Ambas são colocadas no pênis só com cirurgia.
Seja a disfunção erétil moderada ou avançada, ela pode ser completamente revertida. A DE tem cura sim, só depende do amadurecimento emocional do paciente", finaliza o urologista Mario Dantas.
Fimose
De acordo com o médico especializado em Andrologia, Carlos Augusto Cruz de Araújo, fimose é quando o homem não consegue expor a glande do pênis durante a ereção. Em alguns casos, pode chegar a machucar quando estiver ereto, além de dificultar a higienização.
Apesar de ser mais freqüente em crianças de 3 a 4 anos, adultos também podem ter. A correção é feita por meio da postectomia, ou seja, um procedimento cirúrgico que retira o prepúcio localizado sobre a glande. Os adultos, geralmente, são submetidos à anestesia local, enquanto os garotos à geral.
Pênis torto
Peyronie é uma doença que provoca uma tortuosidade no pênis e, em alguns casos, dificulta ou inviabiliza a relação sexual. "Peyronie é uma fibrose, ou seja, uma calcificação por trauma, que pode ocorrer na relação sexual, em ereções noturnas ou quando o pênis sai da vagina", explica Carlos Augusto Cruz de Araújo, médico especializado em Andrologia.
O primeiro sintoma é o surgimento de um caroço que pode ser percebido embaixo da pele do pênis. A cabeça do pênis pode ficar frouxa durante a ereção, que chega a doer em alguns homens. E com o tempo, a tendência é piorar.
Há solução para a patologia. "O tratamento é realizado com medicamentos e, em estágios avançados, com cirurgia", afirma Araújo. Entretanto, o especialista alerta que o problema pode voltar.
Ejaculação precoce
A ejaculação precoce, atualmente chamada de ejaculação rápida, não se mede pelo tempo médio de duração da relação sexual, mas sim pela satisfação e prazer do casal. "A ejaculação precoce é quando o homem ejacula em um tempo menor do que o esperado pela parceira e, às vezes, acontece antes da penetração. Pode levar menos de dois minutos", define Nelson Gattas, chefe da equipe de urologia do Hospital Edmundo Vasconcelos.
"Não há causa orgânica para o problema, que é de fundo psicogênico. Portanto eu sugiro dois caminhos: diminuir a ansiedade por si ou buscar ajuda psicológica", diz o especialista. Muitos pacientes procuram urologistas porque desejam acabar logo com o "mal". Entretanto, o tratamento é feito à longo prazo com psicoterapia focada na sexualidade, mas o importante é que há cura total. "Geralmente, os homens me procuram pois querem curar o efeito e não a causa da ejaculação precoce", explica Gattas.
Alguns médicos, porém, prescrevem ansiolíticos ou antidepressivos para ajudar a prolongar a relação sexual. Mas a psicóloga e terapeuta sexual Claudya Toledo alerta que o homem pode ficar tão calmo a ponto de perder o apetite sexual.
A psicóloga Suely Vicino Abud aponta algumas possíveis causas, como aspectos emocionais e ansiedade de performance. Embora a ejaculação precoce seja detectada em homens de qualquer idade, os jovens são os que mais se queixam porque eles apresentam maior grau de ansiedade e dificuldade de controle.
Um dos grandes erros do ejaculador rápido é manter o corpo tenso demais. "A ejaculação precoce é um alívio de tensões", diz Claudya. A mulher, contudo, às vezes contribui com o problema. "Quando a relação do casal não vai bem, a mulher quer se ver livre daquela situação e acaba apressando a ejaculação", afirma.
"A predisposição do paciente ao tratamento interfere diretamente no sucesso dele", esclarece Claudya Toledo. A terapeuta trabalha com os homens que sofrem de ejaculação precoce utilizando o Tantra, que é uma filosofia oriental de relacionamento entre homem e mulher. "Pela visão do Tantra, é necessário separar o orgasmo da ejaculação, que é a liberação do sêmen", explica Claudya.
A terapeuta ensina o homem a controlar simultaneamente a parte respiratória, física e emocional. "O homem deve buscar o autoconhecimento e controle do corpo para proporcionar à mulher estado de prazer e êxtase", afirma a especialista.
"Qualquer mudança comportamental na vida sexual do homem tem de ser investigada com ajuda profissional da área. O importante é não deixar o problema se agravar", ressalta a psicóloga clínica Eliete Medeiros.
Impotência sexual
A impotência sexual ou disfunção erétil (DE), de acordo com o urologista Samuel Saiovici, consiste na dificuldade de manter a ereção para uma relação sexual.
É claro que os parâmetros mudam de acordo com a faixa etária. Homens com mais de 40 anos estão mais propensos à disfunção, por conta da queda da produção de hormônios, principalmente da testosterona. "É normal um rapaz de 16 ou 18 anos ter perda de ereção pelo estresse da ansiedade. Isso não sinaliza que ele será impotente. É apenas uma circunstância", explica o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Sexual, Mário Dantas.
Alguns sintomas servem de sinais e devem ser observados, tais como: dificuldade de conseguir ou manter a ereção, ereções mais difíceis pela manhã, atingir o orgasmo ou ejacular rapidamente, entre outros.
Quando os indicadores de uma provável disfunção ocorrem freqüentemente é fundamental procurar ajuda médica. A disfunção erétil possui duas causas principais: as psicológicas e as orgânicas.
As orgânicas estão relacionadas, exclusivamente, às condições físicas do indivíduo. Segundo Mário Dantas, alguns fatores são apontados como causadores, como a irrigação sangüínea deficiente no pênis por problemas vasculares, a obesidade, a diabetes e o colesterol. Além disso, certos comportamentos de risco também podem contribuir com a impotência sexual, como o consumo de álcool, drogas, cigarros e até medicamentos.
As causas de fundo psicológico são responsáveis por levar até mesmo jovens a desenvolver o problema. "Quando o homem se sente impotente diante de uma situação, ele somatiza e traz esta impotência ao corpo", afirma a psicóloga e terapeuta de casais Eliete de Medeiros.
Eliete diz que é necessário tratar o foco do problema emocional, pois somente assim o tratamento será eficaz. "Primeiro devemos investigar para identificarmos a causa da impotência sexual, diagnosticar o sofrimento psicológico que se reflete no físico. Daí, precisamos trazer a causa de fundo emocional para a consciência dele", explica a psicóloga.
E se a DE for originada por causas orgânicas, o tratamento pode ser por meio de medicamentos orais, por injeções no próprio pênis ou por procedimento cirúrgico. "Os remédios, a exemplo do Viagra, são indicados para quem tem a libido mas enfrenta dificuldade de ereção", afirma Samuel Saiovici.
Já se o caso for mais grave, uma boa saída é o implante de próteses, que podem ser maleáveis ou infláveis. As primeiras são feitas de silicone e possuem uma haste metálica no seu interior, enquanto as infláveis são acionadas por uma espécie de bomba com mecanismo hidráulico. Ambas são colocadas no pênis só com cirurgia.
Seja a disfunção erétil moderada ou avançada, ela pode ser completamente revertida. A DE tem cura sim, só depende do amadurecimento emocional do paciente", finaliza o urologista Mario Dantas.
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