Wednesday, October 26, 2011

Psicóloga e especialista em relacionamentos da Agencia Eclipse Love fala sobre LUTO por morte ou desilusão amorosa na radio Gazeta


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25/10/2011 - 15h00 - Atualizado em 26/10/2011 - 23h35

Dando a volta por cima

Heloisa Rocha
Como superar um amor que não deu certo?
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Reprodução


Perder um amor, seja por falta de sintonia entre o casal ou por morte, faz parte da
 vida de todos nós. Após o término do relacionamento, o 'tempo de luto' é preciso
 para reorganizar as emoções e os sentimentos.
De modo geral, o 'tempo de luto' considerado saudável para alguém que rompeu uma
 relação é em média de três a oito meses. Se passar disso, revivendo uma história que
 já teve fim, a pessoa deve procurar a orientação de um especialista. 
Para dar algumas dicas de como dar a volta por cima após o rompimento de um
 relacionamento, você acompanha a entrevista concedida pela psicóloga Eliete Matielo
 à estudante Giorgia Cavicchioli, no programa “Bom Dia Gazeta”.

Podcast

Eliete Matielo

 DOWNLOAD 

http://www.casperlibero.edu.br/noticias/index.php/,n=6569.html

Wednesday, October 12, 2011

Dra. Eliete Matielo-Heart Hunter da Eclipse Love atende empresarios solteiros que procuram um amor ( Namoro; relacionamento;casamento;encontros;clube Eclipse Love) www.eclipselove.com.br


ABANDONE 'PRÉ-CONCEITOS' PARA SER FELIZ NO AMOR

À medida em que acumulamos experiência, algumas crenças (ou pré-conceitos) sobre o amor são eliminadas. Outras, porém, se consolidam, prejudicando a vida afetiva. "As crenças de uma pessoa interferem diretamente no seu humor e na forma como ela reage às situações cotidianas. São elas que dão origem às emoções. Daí a importância de entendê-las e questioná-las, para evitar julgamentos errados e avaliações precipitadas", diz a psicóloga Lilian Helena Vidotto, de São Paulo.

O relacionamento entre homem e mulher pode ser muito prejudicado por causa das opiniões de um sexo em relação ao outro. Especialistas conversaram conosco sobre as crenças femininas e masculinas mais comuns, mostrando por que elas são equivocadas e como se livrar delas. Acredite: em alguns casos, a pessoa atrai justamente o que não deseja.

Mulher divorciada só atrai sexo
Essa crença surgiu nos anos 1970, época da primeira lei do divórcio, mas se instalou no imaginário popular. Ficou no inconsciente a imagem de uma mulher que, antes de se separar, tinha homem para sexo. Depois, ficou carente. "Qualquer mulher, divorciada ou não, atrai o que suas atitudes demonstram. O comportamento pode ser admirável, sério, sedutor, vulgar...", diz Eliete Matielo, diretora da agência de relacionamentos Eclipse Love e especialista em psicologia afetiva. "A queixa que ouço das mulheres que se separam é que as amigas casadas se afastam, com medo de terem os maridos roubados ou serem trocadas". A dica é parar de alimentar a ideia de que ser divorciada é sinônimo de solidão ou sexo casual. "É somente um novo estado e, como tudo o que é novo, possui um período de adaptação", diz a psicóloga Isaura Dias, de São Paulo. Para quem ainda não se sente segura, vale tentar não ser tão simpática ou assertiva no início da paquera, até para coibir futuras frustrações. 

Atraio apenas caras comprometidos
Segundo Eliete Matielo, o tipo de pessoa que atraímos está intimamente ligado à energia que emanamos. "Será que a dona dessa queixa não se mostra  muito independente, descolada e fogosa demais, para que um homem casado se arrisque a ter um caso com ela?", questiona, O comportamento pode sinalizar que uma mulher topa tudo. Para a psicóloga Isaura Dias, sempre estamos em busca de alguém que complemente as nossas crenças. "Esta, em especial, pode envolver os modelos que ela viu desde a infância, a respeito de casamento, amor e convivência. Se o que ela viu sempre incluíam relacionamentos fracassados ou infelizes, atrair e relacionar-se com alguém comprometido reforça a ideia de que casamentos são ruins", explica. A pessoa, inconscientemente, protege a si mesma de ter uma relação com alguém disponível, pois isso não ofereceria nenhum tipo de obstáculo.

Para um homem trair, só precisa achar um lugar
Antigamente, os homens eram cobrados se não correspondessem ao flerte de uma mulher, mesmo se fossem comprometidos ou não estivessem interessados. "Hoje em dia, os homens são mais seguros. Quem trai para mostrar para os outros são os que necessitam de autoafirmação", diz Eliete. "A traição acontece por situações, razões, medos, insatisfações, sentimentos e erros que levam a esse desfecho. Acredito que é um sinal de adoecimento da relação e não apenas uma questão de circunstância", afirma a psicóloga Lilian Helena Vidotto.

Dificilmente um homem se casa depois dos 40
Para o psicólogo Alexandre Bez, especialista em relacionamentos pela Universidade de Miami (EUA), isso só acontece com homens ligados, ao extremo, com a sua condição de solteiro. "Eles só estão a fim de aproveitar a vida e não querem compromissos. Em alguns, essa condição pode mudar. Em outros, não muda. Ligações neuróticas familiares, fatores econômicos, imaturidade emocional, falta de preparo psicológico, dificuldade do desapego do título de solteiro lideram a lista que distanciam o homem do casamento", explica. O que fazer? Explorar o comportamento e as atitudes dos homens em questão para não criar falsas esperanças, independentemente da idade.

Se ele não me quis, só pode ser gay
Essa frase é típica das mulheres que foram rejeitadas. "Uma defesa psíquica", diz Isaura Dias. “Se em cada negativa, a mulher utilizar com certa constância este pensamento, deve começar a avaliar como lida com as frustrações -pois elas são inevitáveis ao longo da vida", afirma Isaura. Outra dica é abandonar as tentativas de controle, pois nem tudo o que desejamos sempre corresponde ao desejo do outro. "Que tal aceitar que, talvez, ele não tenha interesse no seu perfil físico ou psicológico?", pergunta Alexandre Bez.

Depois dos 30 toda mulher fica desesperada para casar
Durante décadas, o maior motivo de desespero da mulher era não se casar. Hoje, uma parcela significativa do sexo feminino possui outras prioridades. "E se agora casam após os 30 anos, tal decisão pode ser mais racional e estar intimamente relacionada com a escolha de um bom parceiro", afirma a psicóloga Isaura Dias. Aos homens, ela diz: “Não percam a chance de se relacionar com uma mulher acima dos 30. Geralmente, elas sabem muito bem o que desejam da vida e de um relacionamento. Pense se vocês não se sentem inseguros diante de alguém tão confiante."

Só atraio garota ciumentaAntes de mais nada, avalie como você se comporta ao se relacionar com o sexo oposto. "Em alguns casos, são as atitudes masculinas que despertam insegurança e ciúmes nelas", diz a psicóloga Lilian Helena Vidotto. Pare e pense: será que esse ciúme, mesmo que inconscientemente, acaba alimentando seu ego? Isso acontece principalmente entre casais em que a mulher tem baixa autoestima e sente que pode ser trocada a qualquer momento. Há homens que procuram mulheres ciumentas sem perceber, para se sentirem valorizados com as crises delas.

Mulher se faz de difícil para se valorizarNa opinião da especialista em relacionamento Eliete Matielo, se isso acontece, a culpa é do homem. "Eles costumam pensar: mulher fácil é rodada e vai me trair; mulher difícil teve poucos homens e é para casar.” Machismos à parte, para Isaura Dias, esse tipo de crença pode camuflar o motivo real do preconceito: a dificuldade de conquistar uma garota difícil. "A mulher conquistou espaços e ganhou autoconfiança. Ela pode estar avaliando se você é um homem que compense investir, emocionalmente". A psicóloga Lilian Vidotto lembra quem, apesar de tudo, há algumas mulheres entram no "joguinho neurótico de autovalorização" por imaturidade. "As sadias, maduras e inteligentes não precisam agir assim para se sentirem seguras."

Mulher só trai se estiver envolvida emocionalmente
Nem sempre. Separar amor e sexo não é exclusividade masculina há tempos. Elas traem por muitas razões: vingança, por estarem envolvidas emocionalmente, insatisfeitas, atraídas sexualmente ou com vontade de diversificar o prazer. "Esse tipo de crença funciona somente para minimizar a traição feminina. Acreditando nisso, o homem continua a colocar a mulher em uma posição fantasiosa de ingenuidade e fragilidade", explica Isaura Dias. É bom lembrar: a mulher pode ser muito afetiva, mas também possui desejos sexuais e pode agir para satisfazê-los.

Garotas adoram um joguinho
Dificultar as coisas, provocar ciúme, adiar o momento do sexo... Segundo muitos homens, esses são os artifícios típicos de sedução. A especialista Eliete Matielo explica que muitas mulheres se comportam assim porque precisam se sentir desejadas. “Mulheres precisam ouvir o homem falar o que querem e sentem. Às vezes, acabam jogando para tentar fazer com que eles demonstrem, com palavras, seu afeto e desejo", diz. O fato é que para os homens esse jogo é muito chato, porque eles não funcionam assim. Então, sejam diretos: digam que não conseguem entender a linguagem subliminar feminina e perguntem o que a amada quer dizer com determinado comportamento.
www.eclipselove.com.br    - atendimento@eclipselove.com.br
fone-011-99100201        facebook- Eliete Matielo Heart Hunter

Na Revista Epoca São Paulo mes de outubro/2011 Dra Eliete Matielo diretora da Agencia Eclipse Love e Unica Heart Hunter( caçadora de corações) do Brasil, explica o trabalho piorneiro que atende os empresarios e executivos que buscam um amor real com segurança e discrição com a Heart Hunter. fecebook- Eliete M Matielo -www.eclipselove.com.br fone- 11 99100201- email atendimento@eclipselove.com.br


Dra. Eliete Matielo- Heart Hunter (caçadora de corações) da Agência Eclipse Love.www.eclipselove.com.br ; atendimento@eclipselove.com.br; 11-99100201


Dez lições de "periguetes" da TV para aumentar a autoestima e alcançar seus objetivos

HELOÍSA NORONHA
Colaboração para o UOL
  • As personagens Stéfany (Sophie Charlotte), Rakelli (Isis Valverde), Natalie (Deborah Secco) e Teodora (Carolina Dieckmann) têm muito a ensinar
    As personagens Stéfany (Sophie Charlotte), Rakelli (Isis Valverde), Natalie (Deborah Secco) e Teodora (Carolina Dieckmann) têm muito a ensinar
Elas são divertidas, exibidas, escandalosas e com a moral um pouco duvidosa. Suas estripulias, no entanto, garantem audiência e rendem polêmica dentro e fora das novelas. Mesmo entre uma maldade aqui e um golpe ali, estas moças podem, sim, ensinar a quem está do lado de cá da tela. Afinal, esbanjam confiança e, de um jeito ou de outro, acabam conseguindo o que querem. Quer aula melhor de como ter a autoestima lá em cima do que esta?
Confira 10 lições das “periguetes” das novelas para correr atrás de seus objetivos e confiar no seu taco. E não se deixe abalar pelo preconceito – nem pelo caráter muitas vezes duvidoso das personagens. Foque no seu lado do bem e coloque estas ideias em prática já!

Cris (Regiane Alves), de “A Vida da Gente” (2011)

Lição: Lute para ter uma vida melhor
Promovida de amante a oficial no coração e na casa de Jonas Macedo (Paulo Betti), a ex-personal trainer deu uma guinada em seu destino; agora, pode realizar todos os seus sonhos de consumo e de conforto. Seu primeiro passo como a nova Senhora Macedo foi contratar arquitetos e decoradores para mudar totalmente a cara da mansão em que vive agora. Para a terapeuta cognitivo-comportamental Ariane Toubia, não há nada de errado nas atitudes de Cris. “Um pouco de ambição não faz mal a ninguém. E essa sede de mudança dela é muito positiva, pois a faz desejar e, consequentemente, conseguir transformações boas”, diz ela.

Teodora Bastos da Silva (Carolina Dieckmann), de “Fina Estampa” (2011)

Lição: Seja seletiva nas escolhas amorosas
Esqueça o fato de a loira ter abandonado o filho – afinal, estamos analisando apenas o lado bom das “periguetes”. Teodora deixou Quinzé (Malvino Salvador) porque via o rapaz como um perdedor, alguém que nunca soube direito o que queria da vida. Foi atrás de um parceiro poderoso e, literalmente, lutador: Wallace (Dudu Azevedo). “Conquistar um homem cobiçado eleva a autoestima de qualquer mulher, a faz se sentir vitoriosa”, comenta Ariane. Além disso, nutrir admiração pelo companheiro é um combustível e tanto para a libido feminina. E Teodora é do tipo determinada, que incentiva o amado a sempre melhorar de vida.

Natalie Lamour (Deborah Secco), de “Insensato Coração” (2011)

Lição: Leve a vida com leveza
Seu jeito doidinho e escrachado e, em especial, seu talento para superar os altos e baixos garantiram a ela entrar para o rol das “periguetes” inesquecíveis da TV. Durante toda a trama de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, a loira foi humilhada e desprezada por vários personagens. Soube se levantar de cada tropeço e terminou a novela com muito estilo: virou política. “A capacidade de resiliência de Natalie Lamour era admirável. Ela sabia rir de si mesma, o que só comprova que tinha autoestima reforçada. É um exemplo a seguir”, afirma Ariane.

Valéria Bardot (Ellen Roche), de “O Astro” (2011)

Lição: Faça joguinhos de sedução
Ela é uma loira com “L” maiúsculo. Já deixou Amanda (Carolina Ferraz) enciumada e seduziu Samir (Marco Ricca). E, para conquistar suas metas e desejos, não pensa duas vezes antes de usar a beleza a seu favor – coisa que sabe como ninguém. “Valéria se veste de forma exuberante e gosta de chamar a atenção. Aliás, boa parte das mulheres gosta”, diz Ariane, que recomenda investir em roupas, maquiagem e gestos envolventes como forma de se destacar. “O único problema é parecer forçada. Ser sensual é diferente de ser vulgar”, avisa a especialista.

Jaqueline Joy (Juliana Paes), de “Celebridade” (2003)

Lição: Saiba tirar proveito das situações
Quem não se lembra das peripécias de Jaqueline Joy, a manicure obcecada por se tornar famosa? Bastava ver um paparazzo para a morena deixar o biquíni cair “sem querer”, armar um barraco, falar mais alto. “É lógico que a personagem era extremamente exagerada e jamais recomendaria imitar suas ações. Mas saber como se destacar na hora certa é, sim, sinal de inteligência”, afirma a psicóloga Eliete Matielo, proprietária da agência de relacionamentos Eclipse Love. Exemplos: ir vestida para arrasar naquela festa concorrida, fazer um comentário espirituoso durante aquele almoço com o chefe, lançar uma ideia inovadora na reunião com a diretoria...

Taís Grimaldi (Alessandra Negrini), de “Paraíso Tropical” (2007)

Lição: Reconheça a importância dos contatos
A vilã de “Paraíso Tropical” era bem mais interessante que a insossa Paula (Alessandra Negrini), sua irmã gêmea boazinha. Apesar do final infeliz –foi assassinada por Olavo (Wagner Moura)–, Taís deixou como herança várias lições para as telespectadoras, como investir em um bom “networking”. “No mundo de hoje, quem quer se dar bem precisa de bons contatos. E a Taís apostava nisso para ter as portas abertas. O problema é que ela pisava nos outros para subir os degraus. Na vida real, não aconselho essa falta de ética”, diz Eliete.

Rakelli (Ísis Valverde), de “Beleza Pura” (2008)

Lição: Dê valor à espontaneidade
Burrinha, tapada, desmiolada, mas com um coração de ouro. Rakelli não estava nem aí se não tinha classe, se falava tudo errado ou se seu choro histérico atordoava quem estivesse por perto. “Seu grande trunfo era ser ela mesma, e isso a fazia querida pelas pessoas dentro e fora da novela”, conta Ariane. Segundo a terapeuta, existem pessoas que morrem de medo de pagar mico e, por conta disso, vivem tensas ou assumem personagens. Quem é espontâneo também não sofre com o peso da culpa, pois esquece o fora que deu em questão de minutos.

Ellen (Taís Araújo), de “Cobras & Lagartos” (2006)

Lição: Aprenda que sofisticação faz bem
Vendedora da famosa butique Luxus, Ellen sentia vergonha de sua classe social e gastava rios de dinheiro para ter a aparência sempre impecável. Duas atitudes nada louváveis, claro, mas Eliete identifica na personagem algo positivo: a vontade de melhorar a própria postura. “Ser sofisticada, na vida real, não tem a ver necessariamente com situação financeira. A pessoa pode lapidar os gestos, falar num tom de voz agradável, se vestir de forma elegante com peças de lojas populares. Até mesmo com dicas encontradas na internet é possível aprender a manejar os talheres de forma correta”, diz. A psicóloga lembra que ter boas maneiras é ótimo artifício para encontrar um bom emprego, amizades e até o amor.

Danielle (Ludmila Dayer), de “Senhora do Destino” (2004)

Lição: Aposte na ingenuidade provocante
Namorada do hilário Giovanni Improtta (José Wilker), muitos anos mais velho, a “ninfa bebê” lançava mão do estilo Lolita –com direito a vozinha doce e chorosa– para conseguir tudo o que queria de seu “paizinho”. “Eu recomendo às mulheres, de vez em quando, encarnar uma Danielle”, diz Eliete. Para a psicóloga, a força e a independência feminina fazem com que muitos homens tratem a mulher com pouca sensibilidade, quase como um homem. “Bancar a frágil, a mimadinha ou a dengosa na hora certa ajuda não só a conseguir o quer como a deixar alguns sujeitos malucos”, revela.

Stéfany Oliveira (Sophie Charlotte), de “Ti-ti-ti” (2010)

Lição: Nunca desista de seus objetivos
Assim como Jaqueline Joy, Stéfany quer a todo custo se tornar rica e famosa. Para isso, não hesita em se fazer passar por uma estrela badalada e se hospedar em um hotel cinco estrelas, a fim de conhecer pessoas que possam ajudá-la a realizar seu sonho. “O que a Stéfany tem de bom é a força de vontade e o objetivo bem definido de vida.Isso ajuda qualquer pessoa a progredir. Afinal, mesmo nos dias mais ruins, é preciso que algo nos tire da cama e nos leve a encarar mais um dia; e que não seja simplesmente trabalhar para pagar as contas”, defende Eliete Matielo. Para quem não se lembra, ao final de “Ti-ti-ti” a garota consegue fama e dinheiro ao vencer um reality show.



Dra. Eliete Matielo- Heart Hunter (caçadora de corações) da Agência Eclipse Love.www.eclipselove.com.br ; atendimento@eclipselove.com.br; 11-99100201


Dez lições de "periguetes" da TV para aumentar a autoestima e alcançar seus objetivos

HELOÍSA NORONHA
Colaboração para o UOL
  • As personagens Stéfany (Sophie Charlotte), Rakelli (Isis Valverde), Natalie (Deborah Secco) e Teodora (Carolina Dieckmann) têm muito a ensinar
    As personagens Stéfany (Sophie Charlotte), Rakelli (Isis Valverde), Natalie (Deborah Secco) e Teodora (Carolina Dieckmann) têm muito a ensinar
Elas são divertidas, exibidas, escandalosas e com a moral um pouco duvidosa. Suas estripulias, no entanto, garantem audiência e rendem polêmica dentro e fora das novelas. Mesmo entre uma maldade aqui e um golpe ali, estas moças podem, sim, ensinar a quem está do lado de cá da tela. Afinal, esbanjam confiança e, de um jeito ou de outro, acabam conseguindo o que querem. Quer aula melhor de como ter a autoestima lá em cima do que esta?
Confira 10 lições das “periguetes” das novelas para correr atrás de seus objetivos e confiar no seu taco. E não se deixe abalar pelo preconceito – nem pelo caráter muitas vezes duvidoso das personagens. Foque no seu lado do bem e coloque estas ideias em prática já!

Cris (Regiane Alves), de “A Vida da Gente” (2011)

Lição: Lute para ter uma vida melhor
Promovida de amante a oficial no coração e na casa de Jonas Macedo (Paulo Betti), a ex-personal trainer deu uma guinada em seu destino; agora, pode realizar todos os seus sonhos de consumo e de conforto. Seu primeiro passo como a nova Senhora Macedo foi contratar arquitetos e decoradores para mudar totalmente a cara da mansão em que vive agora. Para a terapeuta cognitivo-comportamental Ariane Toubia, não há nada de errado nas atitudes de Cris. “Um pouco de ambição não faz mal a ninguém. E essa sede de mudança dela é muito positiva, pois a faz desejar e, consequentemente, conseguir transformações boas”, diz ela.

Teodora Bastos da Silva (Carolina Dieckmann), de “Fina Estampa” (2011)

Lição: Seja seletiva nas escolhas amorosas
Esqueça o fato de a loira ter abandonado o filho – afinal, estamos analisando apenas o lado bom das “periguetes”. Teodora deixou Quinzé (Malvino Salvador) porque via o rapaz como um perdedor, alguém que nunca soube direito o que queria da vida. Foi atrás de um parceiro poderoso e, literalmente, lutador: Wallace (Dudu Azevedo). “Conquistar um homem cobiçado eleva a autoestima de qualquer mulher, a faz se sentir vitoriosa”, comenta Ariane. Além disso, nutrir admiração pelo companheiro é um combustível e tanto para a libido feminina. E Teodora é do tipo determinada, que incentiva o amado a sempre melhorar de vida.

Natalie Lamour (Deborah Secco), de “Insensato Coração” (2011)

Lição: Leve a vida com leveza
Seu jeito doidinho e escrachado e, em especial, seu talento para superar os altos e baixos garantiram a ela entrar para o rol das “periguetes” inesquecíveis da TV. Durante toda a trama de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, a loira foi humilhada e desprezada por vários personagens. Soube se levantar de cada tropeço e terminou a novela com muito estilo: virou política. “A capacidade de resiliência de Natalie Lamour era admirável. Ela sabia rir de si mesma, o que só comprova que tinha autoestima reforçada. É um exemplo a seguir”, afirma Ariane.

Valéria Bardot (Ellen Roche), de “O Astro” (2011)

Lição: Faça joguinhos de sedução
Ela é uma loira com “L” maiúsculo. Já deixou Amanda (Carolina Ferraz) enciumada e seduziu Samir (Marco Ricca). E, para conquistar suas metas e desejos, não pensa duas vezes antes de usar a beleza a seu favor – coisa que sabe como ninguém. “Valéria se veste de forma exuberante e gosta de chamar a atenção. Aliás, boa parte das mulheres gosta”, diz Ariane, que recomenda investir em roupas, maquiagem e gestos envolventes como forma de se destacar. “O único problema é parecer forçada. Ser sensual é diferente de ser vulgar”, avisa a especialista.

Jaqueline Joy (Juliana Paes), de “Celebridade” (2003)

Lição: Saiba tirar proveito das situações
Quem não se lembra das peripécias de Jaqueline Joy, a manicure obcecada por se tornar famosa? Bastava ver um paparazzo para a morena deixar o biquíni cair “sem querer”, armar um barraco, falar mais alto. “É lógico que a personagem era extremamente exagerada e jamais recomendaria imitar suas ações. Mas saber como se destacar na hora certa é, sim, sinal de inteligência”, afirma a psicóloga Eliete Matielo, proprietária da agência de relacionamentos Eclipse Love. Exemplos: ir vestida para arrasar naquela festa concorrida, fazer um comentário espirituoso durante aquele almoço com o chefe, lançar uma ideia inovadora na reunião com a diretoria...

Taís Grimaldi (Alessandra Negrini), de “Paraíso Tropical” (2007)

Lição: Reconheça a importância dos contatos
A vilã de “Paraíso Tropical” era bem mais interessante que a insossa Paula (Alessandra Negrini), sua irmã gêmea boazinha. Apesar do final infeliz –foi assassinada por Olavo (Wagner Moura)–, Taís deixou como herança várias lições para as telespectadoras, como investir em um bom “networking”. “No mundo de hoje, quem quer se dar bem precisa de bons contatos. E a Taís apostava nisso para ter as portas abertas. O problema é que ela pisava nos outros para subir os degraus. Na vida real, não aconselho essa falta de ética”, diz Eliete.

Rakelli (Ísis Valverde), de “Beleza Pura” (2008)

Lição: Dê valor à espontaneidade
Burrinha, tapada, desmiolada, mas com um coração de ouro. Rakelli não estava nem aí se não tinha classe, se falava tudo errado ou se seu choro histérico atordoava quem estivesse por perto. “Seu grande trunfo era ser ela mesma, e isso a fazia querida pelas pessoas dentro e fora da novela”, conta Ariane. Segundo a terapeuta, existem pessoas que morrem de medo de pagar mico e, por conta disso, vivem tensas ou assumem personagens. Quem é espontâneo também não sofre com o peso da culpa, pois esquece o fora que deu em questão de minutos.

Ellen (Taís Araújo), de “Cobras & Lagartos” (2006)

Lição: Aprenda que sofisticação faz bem
Vendedora da famosa butique Luxus, Ellen sentia vergonha de sua classe social e gastava rios de dinheiro para ter a aparência sempre impecável. Duas atitudes nada louváveis, claro, mas Eliete identifica na personagem algo positivo: a vontade de melhorar a própria postura. “Ser sofisticada, na vida real, não tem a ver necessariamente com situação financeira. A pessoa pode lapidar os gestos, falar num tom de voz agradável, se vestir de forma elegante com peças de lojas populares. Até mesmo com dicas encontradas na internet é possível aprender a manejar os talheres de forma correta”, diz. A psicóloga lembra que ter boas maneiras é ótimo artifício para encontrar um bom emprego, amizades e até o amor.

Danielle (Ludmila Dayer), de “Senhora do Destino” (2004)

Lição: Aposte na ingenuidade provocante
Namorada do hilário Giovanni Improtta (José Wilker), muitos anos mais velho, a “ninfa bebê” lançava mão do estilo Lolita –com direito a vozinha doce e chorosa– para conseguir tudo o que queria de seu “paizinho”. “Eu recomendo às mulheres, de vez em quando, encarnar uma Danielle”, diz Eliete. Para a psicóloga, a força e a independência feminina fazem com que muitos homens tratem a mulher com pouca sensibilidade, quase como um homem. “Bancar a frágil, a mimadinha ou a dengosa na hora certa ajuda não só a conseguir o quer como a deixar alguns sujeitos malucos”, revela.

Stéfany Oliveira (Sophie Charlotte), de “Ti-ti-ti” (2010)

Lição: Nunca desista de seus objetivos
Assim como Jaqueline Joy, Stéfany quer a todo custo se tornar rica e famosa. Para isso, não hesita em se fazer passar por uma estrela badalada e se hospedar em um hotel cinco estrelas, a fim de conhecer pessoas que possam ajudá-la a realizar seu sonho. “O que a Stéfany tem de bom é a força de vontade e o objetivo bem definido de vida. Isso ajuda qualquer pessoa a progredir. Afinal, mesmo nos dias mais ruins, é preciso que algo nos tire da cama e nos leve a encarar mais um dia; e que não seja simplesmente trabalhar para pagar as contas”, defende Eliete Matielo. Para quem não se lembra, ao final de “Ti-ti-ti” a garota consegue fama e dinheiro ao vencer um reality show.