Monday, April 15, 2013

Especialista em relacionamento da Agencia Eclipse Love fala sobre tabu do beijo grego


É pelo beijo pode pode ser mensurado como está a temperatura do romance entre duas pessoas e hoje, 13 de abril, no Dia Nacional do Beijo, nada melhor que um teste com o companheiro ou companheira para sentir se o clima está bom ou algo pode ser melhorado.
Um beijo assim, do nada, sem dar a entender que se deu de caso pensado e uma avaliação bem sutil, para concluir se algo pode ser feito para que a relação seja melhorada.
O beijo é uma prática social que tem mudado de significado no decorrer dos tempos, conforme define a psicóloga e especialista em relacionamento afetivo, Eliete Amélia de Medeiros.
Ela define que, atualmente, o beijo é um instrumento de conquista e não mais o símbolo de demonstração de afeto e carinho. “Por isso se vê todo mundo beijando e ficando”, pontua ela.
Para gerações passadas, o beijo significava algo a mais e quando dado em público, aquilo era visto como uma mensagem de compromisso.
O beijo de Judas identificou Jesus na escuridão para os guardas do templo que o prenderem. “Foi uma armação”, conta. A narrativa da traição de Judas aparece na Bíblia nos evangelhos de Mateus (capítulo 26, versículo 48), Marcos (capítulo 14, versículo 44) e Lucas (capítulo 22, versículo 47).
“As mãos de Maria Antonieta, ao receber o beijo de Mirabeau, salvou o trono da França e apagou a auréola do famoso revolucionário”, conforme consta do Monólogo das Mãos, famosamente interpretado pela incomparável Bibi Ferreira.
Beijar sempre foi algo importante pela sua capacidade de mensurar o nível das relações humanas… e sempre foi interpretado como uma sincera demonstração de afeto e carinho, independentemente do conteúdo cultural.
Até não muito tempo atrás, o pré-adolescente e adolescente tinham a expectativa quanto ao primeiro beijo e os mais velhos diziam: “É um desafio na vida deles e pode marcar como algo bom ou ruim. O primeiro beijo é decisivo e é a introdução da vida amorosa e, muitas vezes, sexual do adolescente”.
Mas de uns tempos pra cá, com a liberação geral e com mais relevância com os famosos “selinhos”, que deixaram Hebe Camargo ainda mais famosa, o beijo passou a ser dado com mais assiduidade e sua importância, sob o ponto de vista sentimental, não mais passou a ser entendido com tanta relevância, importância para uma relação saudável.
Um refrão de sucesso de música de Cláudia Leitte insiste no seguinte:
“Eu quero mais é beijar na boca
Eu quero mais é beijar na boca (eu quero mais)
Eu quero mais é beijar na boca
E ser feliz daqui pra frente… pra sempre”
Tem aquela pegada baiana nisso aí, mas o beijo, aquele que saia da alma e chegava à alma da pessoa amada, não é assim… e se existe, é porque todos querem sim beijar na boca, mas o beijo para grande parte da população, pelo menos no patamar dos românticos, é a mais sincera manifestação de carinho, e beijar na boca, é mais do que dizer “eu te amo”.
O beijo passou a ser tema de comentários e até discussão, a partir dos filmes americanos, que ficaram famosos e era pelo beijo, ou pela forma como ele se dava, que os fãs e apaixonados pela arte, mensuravam a intensidade do amor ou paixão do casal em foco.
A expressão “beijo de cinema” escancarado na telona, virou marca de Hollywood. Há os beijos de tirar o fôlego, que demonstram que a relação é de um grande amor e emoção e mesmo com a facilidade com que se beija, hoje, há os que, sem abrir mão do romantismo, entendem que amor sem beijo é o mesmo que uma deliciosa marmelada sem queijo.
A maioria das músicas românticas abordam o beijo como a manifestação mais intensa de uma relação amorosa, e vai uma para que avaliem sua importância, pedindo para que parem na frase “Nos desejos, num beijo, que eu jamais provei igual”, contida na bela melodia interpretada por Ivete Sangalo.
(*) Renato Cardoso, o autor, é jornalista, publicitário e bacharel em direito.

www.eclipselove.com.br
contato de Eliete A. de Medeiros- 9.99100201

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