Sunday, April 01, 2012

Eliete Matielo Casamenteira, Heart Hunter e psicologa da Agencia de casamento Eclipse Love fala sobre dia da mentira


Uma mentirinha aqui, outra ali...

Com as mais diversas intenções, elas fazem parte do cotidiano e, segundo psicóloga, podem até ser ‘positivas’

Ana Paula Pessoto
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Cientistas brasileiros descobrem a cura do câncer. Noroeste contrata Neymar. Todos os impostos terão redução de 50%. Quem não gostaria de ver manchetes como estas estampadas nas bancas?


Não se espante se, hoje, pegadinhas e notícias que passam longe da verdade forem veiculadas em jornais, programas de TV e Internet.


Afinal, o dia é destinado a isso, às mentiras e pegadinhas do popular e curioso 1º de Abril.


Dizem por aí que o 1º de abril foi eleito o Dia da Mentira na França do século XVI e se espalhou por diversos outros países, inclusive no Brasil (Leia mais sobre essa história curiosa, abaixo).


Verdade ou não, querendo ou não, o fato é que a mentira faz parte do cotidiano das relações.


E quando o assunto é relacionamento afetivo, uma pesquisa realizada recentemente pelo museu da ciência de Londres e divulgada na imprensa internacional, aponta que os homens mentem mais que as mulheres.


A psicóloga especialista em relacionamentos afetivos Eliete Matielo concorda com a pesquisa e explica que a mentira é vista em todos os tipos de relações, mas são nas relações amorosas que seus efeitos são mais percebidos (Veja no infográfico abaixo, as mentiras mais comuns entre elas e eles e seus significados).


“Em um casal, se todo relato passa a ser motivo de brigas, críticas, julgamentos ou punições, é provável que a pessoa não conte mais tudo que se passa com ela, ou que mude alguns fatos do que realmente aconteceu”, acredita.




Para o bem?


De acordo com a psicóloga, é óbvio que é importante que a relação não se fundamente em mentiras, porém, ela aponta que é válido usar da mentira para não ferir os sentimentos do outro. “É claro que isso deve ser adotado eventualmente e com critério. Às vezes uma mentirinha pode incentivar o outro. É o caso daquela amiga que está de regime, mas você não vê resultados. Dizer que está dando certo pode ser um incentivo para que a pessoa continue se esforçando”.


“Caí feito patinha”


Que atire a primeira pedra (ou a primeira gargalhada) quem nunca caiu em uma pegadinha de 1º de Abril. Mas é claro que a gargalhada mesmo só vem depois da história desmentida porque bem na hora do conto...


“Eu fiquei com muita raiva quando ele disse a frase: “É 1º de Abril”. Mas confesso que fiquei aliviada por não ser verdade o que ele me disse”, lembra a advogada Fabiana Polito Ferreira, que caiu na mentira do fim do namoro.


A moça lembra que estava se arrumando para sair com Domingos Zago, seu namorado, quando ele ligou e pediu para que ela não demorasse porque ele tinha um assunto muito sério para discutir com ela.


“Normalmente eu demoro, mas me aprontei em 10 minutos e fomos dar um passeio de carro em Pirajuí, cidade onde eu morava. Foi quando ele, em tom sério e convincente, disse que não queria mais o namoro porque era muito jovem para o compromisso e fez todo aquele discurso comum aos términos”.




Inocente


Fabiana conta que não suportou ouvir aquilo do namorado e caiu no choro ao sentir que ele falava a verdade. Nem por um momento ela se deu conta de que se tratava de uma pegadinha pelo Dia da Mentira.


“O pior de tudo é que ele começou a gargalhar e não conseguia parar ao me ver chorar. Ele só desmentiu depois de me ver chorar um rio. Fiquei brava depois, é claro, mas acabei rindo”.


Com bom humor, a advogada diz que o episódio, ocorrido já há alguns anos, virou motivo de piada entre os amigos: “Alguns chegam a brincar com ele dizendo que correu o risco do feitiço virar contra o feiticeiro se eu falasse que tudo bem, que concordava com o fim.”


Afinal, por que 1º de abril?


Explicações não faltam para o 1º de abril ter se transformado no Dia da Mentira. Uma das mais conhecidas diz que a brincadeira surgiu na França, no começo do século XVI, quando o ano novo era festejado no dia 25 de março, data que marcava a chegada da primavera.


As festas duravam uma semana e terminavam no primeiro dia do mês de abril. Porém, em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o Ano Novo fosse comemorado no dia 1º de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo.


Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam.


Em países de língua inglesa, o Dia da mentira costuma ser conhecido como “April Fool’s Day”, (dia dos tolos de abril). Na Itália e na França ele é chamado respectivamente “pesce d’aprile” e “poisson d’avril” (literalmente “peixe de abril).


Já no Brasil,  passou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou “A Mentira”, um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1828, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte.


(Fonte consultada: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_da_mentira)
http://www.jcnet.com.br/Geral/2012/04/uma-mentirinha-aqui-outra-ali.html


Contato- Eliete Matielo
site- www.eclipselove.com.br
fone- 11 99100201

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