Amor em tempos de WhatsApp: Especialista dá dicas
Eliete Amélia de Medeiros*
Atualmente, falar de relacionamento e não falar de WhatsApp é a mesma coisa que estar fora de todo contexto social e cultural que movimenta o planeta.
A ferramenta está ai, na vida de qualquer ser humano, para agilizar a comunicação, encurtar distâncias e baratear as conversas. Pois bem, tudo seria lindo se não fosse o estresse causado pela vontade incontrolável de bisbilhotar a lista de conversas do nosso parceiro e, com isso, constatar que ele (ou ela) conversa com váááárias pessoas, o que acaba gerando a maior ‘crise’ com a falta de compreensão no conteúdo das conversas e com a sensação de falta de ‘exclusividade’.
Outro ponto de conflito que o uso do WhatsApp pode gerar nos casais é o aumento do controle da vida do parceiro, o que aumenta a ‘neurose’ das pessoas mais controladoras já que o aplicativo possibilita envio ilimitado de mensagens, visualização do envio e recebimento das mensagens. Existem casos de pessoas que pedem para o namorado mandar mensagens e fotos do local onde está na tentativa de vigiar e controlar os passos do amado. Isso é um exagero!
Gente, nada nesse mundo, nem mesmo o mais sofisticado dos aplicativos substitui o olho no olho, o som da risada, a conversa tomando um café ou um drink, o abraço, a pele na pele.
Aconselho que as mídias sociais, como Facebook e WhatsApp, sejam usados para assuntos imediatos. Devemos sempre tentar promover o encontro pessoalmente, olho no olho para aumentarmos as possibilidades de admiração, atração, diálogo e interesse. Para que os encontros não fiquem vazios e sem graça.
*Eliete Amélia de Medeiros – especialista em relacionamentos afetivos, diretora da agência de namoros Eclipse Love
Fonte: Dois Terços
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