Thursday, June 06, 2013

Curso de feminilidade para atrair um namorado - Agencia de matrimonio Eclipse Love

  1. Mulher magnética

    Curso em SP dá dicas práticas para “largar na frente da concorrência” e "conquistar um partidão"

    Divulgação
    Sala do curso Mulher magnética
    Sala do curso Mulher magnética
    É o seguinte: você dá R$ 1.000 e seis horas de seu fim de semana à psicóloga Eliete Amélia de Medeiros, e ela promete trazer o amor perdido. Talvez demore mais do que três dias, ok. Um ano e meio é o prazo máximo, se você topar entrar na agência de relacionamentos que Eliete criou 15 anos atrás, a Eclipse Love (“70% de sucesso” na busca de um par), em São Paulo. Mas, para quem quiser se tornar uma “mulher magnética”, Eliete recomenda que comece por este curso. Dura uma manhã e uma tarde e dá dicas práticas para “largar na frente da concorrência”.
    Bom, cá estou, pronta para me sentir como Magneto, o imã ambulante de X-Men, dos relacionamentos.
    É sábado da Virada Cultural, no 17º andar de um prédio na avenida Paulista, numa daquelas salas com luz branca, móveis monocromáticos, carpete azul e telão para projetar apresentações de Power Point. Nove alunas esperam promover uma virada à parte em vidas que consideram mais morosas do que amorosas.
     
    Aprendemos como se portar nos primeiros encontros. Evitar as expressões “que começam com a letra D”: dieta, doença, depressão, diretrizes políticas, dureza, doutrinas religiosas
     
    Aparentam ter entre 25 e 50 anos e, sem exceção, são bonitas – umas mais, outras menos, mas definitivamente nenhuma protagonizaria uma briga na lama com o padrão de beleza vigente. Como Ana P., 30 anos, corte estilo Chanel e rosto de boneca, a moça do Amapá que mora há quatro anos em Perdizes (onde divide apartamento com uma amiga) e faz doutorado na PUC, em psicologia. O mulherio começa às 10h30 “um treinamento intensivo para mulheres se tornarem magnéticas e conquistarem um partidão”.

    Dia D

    A aula se divide em módulos. Na primeira parte, aprendemos, por exemplo, a se portar nos primeiros encontros. A evitar as expressões “que começam com a letra D” (dieta, doença, depressão, diretrizes políticas, dureza, doutrinas religiosas). Voz de criança? “Mute” nela. E, quando abrir a boca, nem pense em falar mal de ex. Abusar das roupas em tom pastel, segundo a apostila do curso, “infantiliza e dá ar de fragilidade”. Que não saiam do armário, também, minissaias e decotes. Desmentir o parceiro em público é outra atitude que pega mal. Forçar a barra para transar logo de cara? Idem.
    Até a hora da refeição é descrita com um self-service de “nãos”. É proibido: “cutucar” o prato alheio ou fazer cara feia para o gosto do parceiro (ainda que ele peça uma porção de iogurte com ervilhas, imagino); palitar os dentes; dar uma de “magricela chata” que se recusa a comer carboidrato à noite; “xuxar” alimentos (“comer muuuuuito, o tempo todo”)...
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    Eliete Medeiros
    Eliete Medeiros

    No papo

    Eliete não come muuuuito na hora do almoço. Somos quatro espremidas em volta de uma mesinha redonda ao lado da escada rolante, na praça de alimentação de um shopping na avenida Paulista: eu, Eliete, sua filha e sócia Daniela Junqueira e Karen Xavier, a “personal stylist” da Eclipse Love. A psicóloga dá uma dentada em seu pastel integral de queijo com ricota da Casa do Pão de Queijo, escolhido pela filha de 24 anos.
    Um casal que se conheceu pela agência vai casar neste mês, conta orgulhosa Eliete, formada em psicologia e diretora-executiva da agência de namoro. O próprio matrimônio da aspirante a cupido acabou, mas ela diz que tem “um amor há mais de um ano” e está muito bem assim.
    A “loira russa” de 47 anos, que na verdade é filha de português, gosta de brilhar: faz reflexos nos fios e está de macacão preto da Fórum marcado por um cinto dourado, maxi-colar e brincão igualmente reluzentes. Claro como seu cabelo é a certeza de que suas clientes são de lua: passam por quatro fases, assim como a bolota branca no céu, e precisam aprender a entender seu ciclo para se dar bem com os homens. Eliete sustenta que a lua minguante, por exemplo, é de introspecção (“a fase da TPM”). A lua cheia é perfeita para interagir.
    Karen Xavier, de 1,81m e 23 anos, é a expert em moda da equipe. Formada em moda e marketing por uma faculdade particular de São Paulo, ela dá consultoria para os clientes da Eclipse Love. Enquanto come um queijo quente, explica que se derreteu pelo namorado quando deu para misturar prazer e negócios – ele veio à procura dos serviços da agência e encontrou Karen. Estão juntos há cinco anos.

    Do pó ao pó (compacto)

    Terminado o almoço, é Karen quem vai passar as lições desta versão brasileira, Herbert Richers de Sex and the City. Hora de aprender a se maquiar. Na frente de cada uma de nós, está uma necessaire preta com estampa de beijinhos rosas. Dentro da minha bolsa vem: glitter nas cores verde e pérola, base líquida, pó compacto, lápis preto para o olho, blush rosa, brilho labial, estojo com sombras coloridas, máscara para cílios e rímel. Maquiagem, aprendo, é indispensável. Seja dia ou seja noite, faça chuva ou faça sol, na alegria e na tristeza, até que a preguiça me separe do meu kit. A chefe Eliete garante que não se permite tomar nem café da manhã se estiver de rosto pelado.
    Para evitar o “efeito Krusty”, o palhaço dos Simpsons, escolho uma sombra de olho meio amarronzada, de tons terrosos (aprendo que são incríveis para loiras de pele clara). Não sou capaz de escrever certo por linhas tortas, e minha aplicação de lápis está mais para uma intervenção do pintor abstrato Jackson Pollock. Mas o conjunto da obra acaba convencendo professora e colegas. “Uaaaaau!”, dizem todas ao mesmo tempo. “Outra mulher! Ascendeu!”, completa Karen.

    Lei da atração

    Em seguida, recebemos dicas de atração e conquista. Ai, que saudades da Amélia a psicóloga Eliete Amélia parece às vezes sentir. “A mulher nasceu para embelezar o mundo”, diz. Aconselha-nos a se embonecar para os parceiros, sem sermos peruas (“homem odeia isso”). “Se ela está cuidando dela, é uma cuidadora, vai cuidar de mim também”, concluiriam os homens, de acordo com Eliete.
     
    Aconselha-nos a se embonecar para os parceiros, sem sermos peruas (“homem odeia isso”). “Se ela está cuidando dela, é uma cuidadora, vai cuidar de mim também”, concluiriam os homens, de acordo com Eliete.
     
    Algumas histórias fazem o rosto das minhas colegas se contorcer em pânico. Como o encontro arranjado por Eliete, no cinema de um shopping, entre dois clientes – que deu errado porque ela se atrasou 15 minutos. Ele estava com uma Mercedes esperando na porta do prédio da candidata a namorada. A demora – e a falta de satisfação por parte dela – o irritou. A moça fechou a cara também. Não deu namoro nem amizade, Silvio Santos. “Os dois voltaram direto para casa”, lamenta Eliete.
    Somos “como formas e massinhas” que precisam se adaptar uns aos outros, continua. Isso inclui entender algumas limitações do homem. Inclusive quando as pipas de vovôs não sobem mais. Segundo Eliete, para reaver a masculinidade que vai se perdendo conforme eles ficam mais velhos e menos viris, é normal que homens procurem “mocinhas novas”. Ela conta que há truques para “dar a chance de o homem se sentir protetor”, numa época em que muitos deles se sentem “bananas e inferiorizados”. Arrisca: “Dá o pote de azeitona para ele abrir!”.
     
    Ela conta que há truques para “dar a chance de o homem se sentir protetor”, numa época em que muitos deles se sentem “bananas e inferiorizados”. Arrisca: “Dá o pote de azeitona para ele abrir!”
     

    Com que roupa?

    Karen, nossa consultora de moda de 23 anos, volta à cena. De calça jeans justinha, blusa preta e jaqueta de couro marrom, usa um colar com pingente de escorpião para finalizar o “visu”. Suas dicas para o guarda-roupa são como ferroadas de senso comum, como quando diz que “quem mostra demais, os caras querem de menos” (uma campanha anti-piriguetes). Uma vez, conta, uma cliente veio reclamar que o cara passou a mão na bunda dela. Karen balança a cabeça: ela foi de minissaia para o primeiro encontro “e teve audácia de reclamar”.
    A “personal stylist” tem mais instruções démodé, como adotar a famigerada “calcinha da vovó”, aquela que sobe à cintura e cobre até bumbum de elefante, para disfarçar a pança. “É tudo de bom. Você vai se sentir segura mesmo comendo feijoada.” Ensina: se for rolar alguma coisa com o parceiro, basta pedir licença, ir ao banheiro e trocar a calçola rapidinho por um modelo mais apelativo.
    Ela passa mais dicas diligentemente anotadas pela mulherada do curso. Você deve andar na ponta do pé quando estiver de biquíni – o impacto da sola contra o chão faria seu corpo sacudir, e um “Harlem Shake” de celulites tremeria junto. Fique com um pé atrás se o sujeito quiser dividir a conta do motel (“além de dar, você vai pagar para dar?”). Até o tom da gargalhada deve vir na dose certa. Karen não se esquece da cliente que ria descontroladamente alto. “Achei que tivesse um problema mental.”
     
     
    São quase 16h30, e o curso está chegando ao fim. Naquela noite, as alunas praticariam os ensinamentos num happy hour com clientes masculinos da Eclipse Love, num clube na avenida Juscelino Kubitschek, zona oeste de São Paulo.
    Eliete pede que a filha Daniela apague as luzes brancas da sala. Pede que fechemos os olhos. Que nos imaginemos dentro de uma tela de cinema diante de um montinho de barro. “Vai moldando esse barro do jeito que você imagina seu amor. Vai projetando nele o homem que você quer. Pega na mão dele e passeiem por um campo florido. Você está gargalhando muito de feliz. Fazendo projetos futuros...”, diz com voz de locutora de comercial de amaciante.
    Em seguida, ordena que visualizemos uma pessoa que você deve “amar e respeitar acima de tudo”. Instrui para que abramos os olhos quando ela tocar em nossos ombros, uma de cada vez. Quando chega a minha vez, me vejo diante de um espelho segurado por uma sorridente Eliete. Classe dispensada.


  2. Curso criado por psicóloga ensina mulheres a arrumar namorado.

    Há dois anos trabalhando para unir corações solitários, Eliete Amélia de Medeiros criou a aula para ajudar suas clientes a serem mais magnéticas e atrair bons partidos. Será que vale a pena ou ser Amélia é coisa do século passado?

    Publicado em 05/06/2013
    Renata Sagradi

    Uma mulher magnética tem 70% a mais de chances de conseguir um relacionamento sério, segundo Eliete.
    Foto: Getty Images
    Encontrar um amor para a vida toda não é tarefa fácil. No Brasil, há cerca de 1,2 milhão a mais de mulheres do que de homens em uma faixa etária entre 20 e 45 anos. Em um cenário quase de guerra, algumas mulheres, entre 20 e 60 anos, estão dispostas a dar uma forcinha extra ao cupido. Elas dedicam mil reais e um sábado para aprender com a psicóloga Eliete Amélia de Medeiros como se tornar magnéticas —essa é a palavra que ela usa para denominar mulheres com alto poder de sedução. Uma vez magnética, o poder de se tornar ímã de partidões está 70% garantido. O dado é calculado por ela mesma, que fundou a empresa Eclipse Love há dois anos para unir corações solitários. O foco é o público executivo e financeiramente ativo. “As pessoas nos procuram não por dificuldade de se relacionar, mas sim de encontrar candidatos para um namoro sério”, explica Eliete, que se intitula a primeira "heart-hunter" do Brasil.
    O curioso é que os métodos da profissional esbarram em regras e métodos considerados, aqui em 2013, discurso pra lá de machista, feito aquele que se lia em revistas femininas da década de 50. “Vestidos curtos e justos passam uma mensagem equivocada: os homens as veem como peguetes para uma noite só”, é um de seus ensinamentos. Ficou chocada? “As mulheres estão se expressando de maneira errada”, continua Eliete, para o horror das feministas do século 21. Ela se defende: “Não crio Amélias que vivem de maneira submissa, só ajudo-as a resgatar uma feminilidade perdida, que ajuda a segurar um relacionamento”.
    Parece pouco coerente com o mundo contemporâneo no qual mulheres ganharam seu espaço no mercado de trabalho e independência sobre seus narizes? Sim, e é. Mas o curso tem sem público. Formado principalmente por alunas independentes e senhoras de si que querem conquistar homens “tradicionais” (“Eles não são conservadores, apenas querem alguém que corresponda às expectativas de um relacionamento sério”, analisa Eliete), elas ouvem dicas sobre como estar sempre maquiadas e ser pontual. Tudo, claro, recai sobre um bom senso, que Eliete apimenta com alguns exemplos de clientes que já passaram pela empresa. “Certa vez, uma mulher deixou seu pretendente esperando na rua em uma Mercedes. Ele não gostou por questões de segurança. O relacionamento azedou na hora”, lembra a psicóloga.
    Em um bate-papo animado — Eliete não se deixa abalar por nenhum argumento —, ela contou o que funciona visualmente para os homens (“ficar de perninhas fechadas é delicado”) e negou que seja machista. Ainda que também não se diga feminista.
    O objetivo do curso é elevar a autoconfiança das alunas ou criar mulherzinhas delicadas com um estereótipo para agradar os homens?
    Somos abertos a solteiras e casadas, que querem resgatar o poder de atração. Não é uma questão de autoestima, mas sim de feminilidade. As mulheres foram perdendo essa característica e adquirindo, com o tempo, uma forma masculina de pensar e agir. Mas isso não é necessariamente culpa delas, mas sim do mundo corporativo no qual estão inseridas.
    Mulheres que tomam a iniciativa, são espontâneas e têm personalidade forte assustam os homens? A ideia é mesmo deixá-los no comando?
    Tudo depende da abordagem. É muito feio quem fala alto, não conhece a etiqueta. Há mulheres tímidas que são muito magnéticas, pelo jeito feminino de falar. Não precisam chamar atenção. E ainda existem os trejeitos, que já nascem com a gente e não devem ser deixados de lado, como mexer nos cabelos, e movimentar os pulsos e o quadril enquanto falamos. A mulherada anda muito petrificada!
    Mulheres têm que passar essa ideia de heroína? Lindas, maquiadas e arrumadas 24 horas por dia?
    Todo mundo sabe que isso é impossível. Mas minhas clientes são supervaidosas, sempre em forma e sem celulites. E não saem revelando que passam o fim de semana no SPA, elas querem passar a impressão de que nasceram assim.
    Sexo na primeira noite, pode? A liberação sexual é mal vista pelos clientes que a procuram?
    Todo mundo tem o direito de fazer o que quiser, basta não anunciar no megafone. Isso detona uma mulher, tanto entre os homens, quanto entre as mulheres. É preciso ter discrição, senão as pessoas comentam. Tenho muito cliente que procura candidatas pouco rodadas. Mas quando o casal já é íntimo, sou a favor daquela máxima, de que eles querem uma lady na rua e uma prostituta na cama.
    Você ajuda as pessoas a encontrarem relacionamentos duradouros, mas você mesma é divorciada. Isso significa que não existe fórmula mágica?
    Considero meu casamento um sucesso. Tive dois filhos e aprendi muito, mas, em um momento, decidimos seguir direções diferentes. Não acredito em relacionamentos eternos. Isso é muito difícil. Amor tem prazo de validade, sim.
    Eliete Amélia de Medeiros- email - eliete.matielo@eclipselove.com.br
    www.eclipselove.com.br 
  3.  

    "Cupido profissional" cobra até R$ 12 mil para encontrar parceira


    A dificuldade para encontrar uma nova namorada, seja por falta de tempo ou devido às grandes exigências, deu popularidade aos sites de relacionamento, que por meio de um cruzamento de dados dos perfis cadastrados indica a parceira ideal. Entretanto, um grupo com alto poder aquisitivo tem procurado por um serviço com profissionais especializados e atendimento singular: o heart hunter. Para conquistar o par dos sonhos, o “cupido profissional” cobra entre R$ 3.500 e R$ 12 mil, por um contrato de 18 meses.
    Tratado como uma espécie de assessoria para homens e mulheres que estão sozinhos e têm dificuldade em se relacionar, o trabalho criado pela empresária Eliete Matielo - dona da agência Eclipse Love, onde são mantidos os registros dos seus agenciados - é baseado nos conhecimentos da psicologia. Por isso, todos os candidatos passam por uma entrevista pessoal, uma avaliação do histórico amoroso e também são submetidos a um acompanhamento que promete descobrir as próprias falhas e preparar para a próxima relação.
    Atualmente, o público que procura o serviço é composto, em grande maioria, por executivosworkaholics que tem pouco ou nenhum tempo para conhecer alguém e, ao contrário da máxima feminista, desejam um relacionamento sério. “Eles estão cansados de procurar em sites, agências ou baladas”, revela Eliete.
    Durante o processo, a consultora também pode rejeitar perfis de candidatos que estão sob uso de medicamentos, com algum tipo de transtorno, que não estão prontos para um relacionamento e até mesmo os que estão muito fora do padrão de beleza. “Prezo pela sinceridade com os meus clientes. Não faço por preconceito, mas não aceito um cadastro que eu sei que não terá procura. Seria até antiético da minha parte”, defende.
    Para encontrar a cara metade, Eliete primeiro busca candidatas no banco de dados de sua agência, mas caso não encontre, conta com a ajuda de olheiros. “Posso estar em qualquer lugar, se encontro um perfil compatível, eu abordo”, conta. Se essa mulher aceitar, passa por uma entrevista que procura saber dos hábitos, da família e de outras informações que podem fazer diferença na indicação. “No entanto, o que mais pesa no momento de escolher é o meufeeling, o que eu sinto da pessoa e do que o candidato procura”, conta.
    Com o encontro marcado, a profissional faz o acompanhamento do início do namoro. Nessa etapa, ela recebe avaliações do homem e da mulher, que são repassadas para os dois envolvidos. Assim, ambos descobrem quais impressões passam para o sexo oposto e em pontos podem melhorar para engatar o relacionamento de vez.
    Contato de Eliete- eliete.matielo@eclipselove.com.br
    www.eclipselove.com.br 
  4.  

    MISTÉRIOS DA CIDADE

    Agência promove curso que ensina a seduzir

    Especializada em relacionamentos, a Eclipse Love ajuda as mulheres a refinarem suas técnicas na hora da conquista
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    17.mai.2013 por Mauricio Xavier [Com reportagem de Lívia Roncolato e Silas Colombo]
    A cada três meses, a agência de relacionamentosEclipse Love promove umcurso para mulheres que desejam incrementar seus poderes de sedução: o próximo será neste sábado (18).Veja algumas das dicas dapsicóloga Eliete Amélia deMedeiros para ser irresistível em um encontro:
    1. Seja pontual;
    2. Esbanje bom humor;
    3. Não use roupas cobertasnem que mostrem muito;
    4. adote um ar misterioso;
    5. Esteja aberta para, se for ocaso, engatar só uma amizade.
    www.eclipselove.com.br 
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    Curso para encontrar um bom partido

    Saiba quais são os fundamentos do treinamento intensivo para ensinar mulheres a se tornarem magnéticas para o sexo oposto
    Sabe aquela mulher que tem algo a mais que as outras? PIS então, um workshop ministrado pela psicóloga e especialista em relacionamentos Eliete Amélia de Medeiros promete habilitar essas outras a ficar tão especiais quando aquela que se destaca na multidão. 

    A professora, diretora da agencia de namoros ECLIPE LOVE, dividiu o curso em quatro etapas, cada uma delas trata de assuntos que fazem com que as alunas compreendam melhor o que pode torná-las mais assertivas e atraentes para os homens que desejam conquistar. Veja quais são as etapas e pense que se o curso fosse ministrado para homens, se daria certo:
    • Etapa 1 - Dinâmica da Consciência – como é o funcionamento do homem e da mulher nas relações amorosas;
    • Etapa 2 - Etiqueta – como se comportar em um encontro;
    • Etapa 3 - Maquiagem ideal para cada mulher ressaltar sua beleza particular;
    • Etapa 4 - Vestuário – como identificar e criar um estilo próprio.
     
    O nome do workshop é Fases da Lua e acontece em 18 de maio, nas imediações da Avenida Paulista, com apenas seis horas de duração pelo valor de R$ 1.000,00.
     
    Quando o release chegou à redação, questionamos quais são os dez pontos principais do projeto e o pessoal da ECLIPE LOVE respondeu. Veja se você concorda:

    10 atitudes que as mulheres precisam fazer para conquistar os homens

    1 - Pontualidade: O respeito com o outro e a admiração do outro com você começa com a pontualidade.
    2 - Bom humor: É sempre agradável e interessante estar ao lado de pessoas alegres e de alto astral, cativante.

    3 - Conquistar para depois adaptar-se: As diferenças existem com todos os casais, mas primeiro conquiste, encante e depois os ajustes ficarão mais fáceis.
    4 - Assuntos: Seja leve, agradável nos assuntos com ele. Nada de reclamar da família, trabalho ou doenças, afinal você quer que ele te admire e não sinta pena de você.
    5 - Não julgar: Aceite o encontro, converse e conheça para depois tirar suas conclusões e não julgue pela aparência ou foto apenas, você pode se surpreender.
    6 - Estar aberta para novas oportunidades e não somente namoro: Amor à primeira vista existe só em contos de fadas, então se você pretende encontrar um amor, esteja aberta para conhecer, mesmo que seja para este se tornar um amigo. Amplie seus relacionamentos para aumentar suas possibilidades.
    7 - Roupas adequadas: Nem tão coberta, nem tão a mostra. Seja adequada, bela e sensual sem ser vulgar.
    8 - O homem é visual e você deve estar atraente, mas discreta: Num salto alto e andando em cima de uma linha imaginária, qualquer mulher fica elegante e feminina, pois o andar de salto ou na ponta dos pés faz com que o corpo fique flexível e feminino.
    9 - Maquiagem suave: Cara limpa para muitos é sinônimo de falta de vaidade, então esteja sempre com maquiagem leve.
    10 - Ser misteriosa: Os homens ficam intrigados em desvendar o olhar misterioso da mulher

    O que você pensa a respeito desse tipo de curso? Acha que seguindo esses passos a mulher se torna mesmo mais atraente?

    CURSO INTENSIVO FASES DA LUA
    Data: 18 de maio – sábado
    Horário: das 10h às 16h
    Local: Eclipse Love (avenida Paulista, 726)
    Investimento: R$ 1.000,00
     
    Mais informações: atendimento@eclipselove.com.br
    (11) 2894-0201/(11) 97114-9685/(11) 99910-0201
  6.  

    Mulheres aprendem a 'desmunhecar' em curso para 'atrair partidão'

    MARIANNE PIEMONTE04/06/2013 - 08h34

    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
    Uma manhã cinza de sábado em São Paulo é um convite à preguiça, a um livro e àquela esticada na cama.
    Mas só pode se dar a esse luxo quem não quiser se tornar "magnética" para conquistar um partidão, promessa do treinamento intensivo oferecido pela agência de relacionamentos Eclipse Love.
    Dezenove mulheres a R$ 1.000 por cabecinha estavam lá, em uma sala da avenida Paulista, diante de um "powerpoint" que anunciava mudar suas vidas. Eram secretárias, arquitetas e psicólogas com idades entre 30 e 60 anos.
    A criadora do programa, a psicóloga Eliete Amélia de Medeiros, 47, há 15 anos trabalha unindo casais e há dois abriu uma agência. Ela diz ser a primeira "heart hunter" (caçadora de corações) e chega a cobrar R$ 12 mil pelos seus serviços, que, segundo afirma, têm êxito de até 70%. Atualmente, diz, 2.500 pessoas contam com seu auxílio para ter sorte no amor.
    SUTIÃ DA DISCÓRDIA
    Na abertura do curso, Eliete explica que, como a Lua, as mulheres têm fases e é preciso respeitá-las. Pelo menos uma vez por mês, a mulher deve tomar um banho mais demorado e tirar um dia para apenas ingerir líquidos, cuidados que, avisa, se perderam com o tempo.
    Avener Prado/Folhapress
    A psicóloga e cupido Eliete de Medeiros, em seu escritório em São Paulo
    A psicóloga e cupido Eliete de Medeiros, em seu escritório em São Paulo
    Após esse breve prólogo, dá-se início a um capítulo sobre etiqueta. Na tela está uma imagem de um sutiã em chamas. A professora diz: "Não foi nossa culpa que elas fizeram isso, mas precisamos resgatar a feminilidade e a tolerância se quisermos relacionamentos duradouros".
    Nessa aula, as mulheres aprendem que não devem falar com o garçom durante um jantar romântico; que homens reparam se a pedicure está em dia e que é proibido comer muito em um primeiro encontro.
    Para a psicóloga Ana Letícia Pereira, 30, o capítulo foi bastante proveitoso. Ela acredita que perdeu um partidão por ter feito um pedido diretamente para o garçom durante um jantar. "Demonstrei ser independente demais."
    O que se fala à mesa também é importante: nada de tagarelar sobre trabalho. "Deixe esse assunto para eles, que já se sentem muito inferiorizados", ensina.
    Um dos slides mostra que 50% das pessoas não querem parceiros acima do peso. A própria Eliete costuma rejeitar gordos em sua agência. "Sou carinhosa e assertiva, digo que se ela emagrecer aumentará seu leque de oportunidades", explica. Mas há gordos magnéticos, não?, a reportagem pergunta. "Não é o que dizem as pesquisas."
    Depois de um breve curso de maquiagem --porque cara lavada é sinal de desleixo--, Eliete volta com um guia prático do magnestismo. Todas as participantes estão com caneta em punho.
    A primeira regra é a pontualidade. "Qual o problema em deixar um pretendente com uma Mercedes esperando na porta da sua casa por 15 minutos?" "Todos", responde a plateia. São Paulo é uma cidade perigosa, além de ser sinal de falta de respeito, segundo as participantes.
    Outro item elementar é o salto alto. "Sei que rasteirinhas e sapatilhas estão na moda, mas para atrair devemos usar salto", diz Eliete. Ela mesma não descansou um segundo do seu salto 12.
    FORÇA NO REQUEBRADO
    As magnéticas são maleáveis, "batem cabelo" (jogo de cabeça para os lados), quebram os pulsos (sim, desmunhecar) e movem os quadris enquanto conversam.
    Quem quer relacionamentos duradouros não deve transar na primeira noite, e o homem é quem paga o primeiro jantar. Mas a magnética também pode ser ousada e ligar no dia seguinte para agradecer o passeio, diz a professora, que informa estar há um ano e meio com um novo amor, após o divórcio.
    Por volta das 15h acontece o segundo momento leve do curso, com dicas de como se vestir. Lembra a regra do salto? Então, ela vale também para praia ou piscina. "Como você não usa sapato nessas ocasiões, deve andar na ponta dos pés. Além de chamar atenção e olhares, gordurinhas e celulites ficam disfarçadas", afirma Eliete. Nesse instante, ela demonstra como deve é esse andar. As alunas a seguem com o pescoço.
    Para finalizar, a mestra pede que as mulheres fechem os olhos: vai começar uma técnica de relaxamento que, de quebra, promete aumentar a (estava faltando esta palavra) autoestima. Elas têm de visualizar uma "cena positiva" com o homem dos sonhos e guardar esse retrato. Depois, devem pensar numa pessoa muito especial, alguém que amem acima de tudo. Nessa hora, Eliete toca o ombro de cada uma, sinal para que abram os olhos. Um espelho está diante delas. Algumas não resistem e choram.
    A bancária Milena Jorge, 35, do interior de São Paulo, foi uma. Depois de 14 anos de namoro, três de casamento e um bebê de um ano, descobriu a traição do marido em uma mensagem no celular.
    Há cinco meses separada, resolveu acelerar a volta por cima. O caminho mais breve foi a agência e o curso.
    "Sou caseira, não conseguiria me expor nas baladas. Tenho filho, por isso preciso de alguém que faça a primeira triagem. Vai que me deparo com um ladrão?" Se o curso fez diferença na vida dela? Absolutamente.
    Naquele mesmo sábado, ela foi a um "happy hour" promovido pela agência. Conheceu um rapaz e colocou seu magnetismo à prova. Ela não era o perfil que o cara buscava --ele queria mulher sem filhos. Mas o rapaz não resistiu. No próximo fim de semana, Milena receberá o pretendente em sua cidade.
    Eliete programa a versão do curso para homens no próximo semestre, com dicas de culinária, dança e enologia.
    www.eclipselove.com.br



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