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Thursday, February 08, 2018

Eliete de Medeiros- Eclipse Love na Women"s Health

Com algum jogo de cintura, dá para fugir das saias justas — e ter uma vez inesquecível!
por Heitor Toshio Kohatsu
Não, não se trata da primeira vez, e sim da primeira transa com aquele carinha que você conheceu
 na balada, trocou olhares, telefones, conversas... E, quando viu, já estava no carro a caminho de casa
 para estender a noitada. E aí, o que fazer? Sim, você não é mais inexperiente — já namorou antes,
 testou muitas posições e brinquedinhos, conhece seu corpo e sabe muito bem o que a faz
 chegar lá. Sabe quase tudo, certo? Errado.

 "A gente nunca vai saber tudo no sexo, porque ele nunca é igual.
 Pode ser semelhante com um parceiro, mas cada pessoa tem uma preferência:
de toque, intensidade, posições, repertório...", explica Giovanna Lucchesi, psicóloga e terapeuta
 sexual do Instituto Paulista de Sexualidade (IpanSex). Será que mostrar todas as suas armas na
 primeira noite vai fazer o cara gamar de vez em você ou fazê-lo fugir de espanto? Sim, nós batemos
 o pé, nos rebelamos contra o padrão de donas de casa, queimamos sutiã em praça pública, conquistamos liberdade, invadimos o mercado de trabalho. E, de quebra, conseguimos derrubar os tabus sexuais — ou ao menos grande parte deles. Mas e os homens? "Eles hoje buscam a mesma coisa que buscavam 30 anos atrás.

 A diferença é que, em vez de ter que sustentar a família, querem uma mulher independente. Mas também que seja moça legal e com princípios", afirma Eliete Amélia de Medeiros, psicóloga, especialista em relacionamento e aconselhamento afetivo e diretora da agência de relacionamento Eclipse Love. É, não adianta se enganar. Mergulhar de cabeça (ou de boca, bumbum...) no discurso "Eu sou liberal!" pode afastar um pretendente. O mais indicado, então, é ter bom senso, ser fiel a seus limites ou vontades e ser observadora dos tabus dele. "O sexo faz parte das relações da vida. Se ela souber analisar o cara, do que ele gosta nas conversas, como trata as mulheres na mesa do bar, se é mais machista ou mais gentil, vai perceber como ele é na cama", ensina Maria Helena Vilela, educadora sexual e diretora do Instituto Kaplan. Veja a seguir as situações que podem constranger o cara — e como se sair dessas roubadas sem ferir sua dignidade (ou o orgulho dele). Depois, se vai querer uma segunda noitada ou se o lance é de uma noite, a escolha é toda sua!

Ajoelhou, tem que rezar
Você está paquerando o cara há horas. Já dançou perto dele, lançou seu olhar arrebatador e ficou toda alegrinha na hora do papo. Sim, você deu a entender que quer ir embora para fazer coisas mais divertidas. "A mulher não precisa dizer ‘sim’ para um homem interpretar que sim. Ela faz isso com o corpo, a roupa, as atitudes", explica Camille Paglia, intelectual americana, autora do polêmico livro Personas Sexuais. E mais: não só ele entendeu que você quer como pensa que você vai ser arrebatadora na cama. Mas, na hora do vamos ver, pode ser que a coisa não seja assim tão quente. "A mulher sabe que o sexo agrada ao homem e, às vezes, se mostra muito mais sexual e ativa do que realmente é. Mas depois vem a cobrança — e o resultado pode ser artificial e acabar com a história. O cara transa e dispensa", diz a educadora sexual Maria Helena Vilela. Claro que demonstrar interesse é legal, mas seja honesta na hora da conquista e do dirty talking. Mostrar-se muito ousada na paquera é criar expectativas de sexo selvagem. Da mesma forma que fingir que é santinha não pega bem se depois você se revelar muito experiente. Seja apenas você.

Pilotando a transa
A liberdade de expressão na cama é um direito de todos: ajuda você a mostrar o que gosta de fazer e colocar seus limites no que não gosta. E, às vezes, acaba rolando de a mulher dominar a situação. Tem homem que adora — sinal de que a moça está animada com a transa. Outros, nem tanto... "Ele pode ficar sem jeito. É como em uma dança: a vida inteira, foi o homem quem conduziu — só se deixa conduzir quem gosta ou quem está seguro de que sabe dançar muito bem", explica Maria Helena. O ideal é ir testando os limites do parceiro para não forçar um tango a quem está nos passinhos básicos do forró. "Se a mulher entra na história querendo ser superior, o casal perde o controle. Se for sensível, souber analisar e ser sedutora, poderá dar as ordens aos poucos, sem ele perceber", ensina a especialista.

Sem pecar pelo excesso
Gritar, gemer, variar a posição, encarnar um personagem e arrematar tudo com um "Oh, my Goooood..." — ufa! Calma. Não force a barra nem exagere a performance além da conta. "As pessoas ficam tensas, pressionadas no primeiro encontro. Ele é permeado por tantos receios — será que está bom? Será que isso pode? — que a pessoa perde a espontaneidade, o que deixa o sexo artificial", diz a terapeuta sexual Giovanna. Leve isto como regra: o que precisa de intimidade ou de um acordo prévio (filmar, usar fantasias, role playing, algemar, bater com muita força e outras excentricidades) não pega bem na primeira noite. Também não precisa avisar o vizinho de três andares acima que você chegou lá. E se o cara cair na risada... Das duas uma: ou vocês desencanam da transa ou riem juntos e aproveitam para deixar esse momento mais descontraído. Fica a dica: escolha a segunda opção...

A hora da virada

Você libera ou não? Sim, o sexo anal divide opiniões — tanto entre as mulheres, que ou amam ou odeiam (ou nunca testaram) liberar a prática, quanto entre os homens, que adoram ou acham isso coisa de mulher "da vida". Mas o cenário está mudando. "O anal é um sexo como outro qualquer. Só que as pessoas encaram como tabu, coisa para fazer com alguém especial... Mas, se a moça usa camisinha, faz sexo oral e outras coisas, por que o anal causaria problemas? Não é o tipo de sexo que a faz ser melhor ou pior, e sim se ela corresponde às expectativas do cara", analisa Maria Helena. O mais importante é você estar a fim e conhecer seus limites. Não adianta liberar a retaguarda para agradar ou mostrar "Olha só como sou bem resolvida". Se a vontade não é genuína — e se o feeling é de que o cara vai achar estranho —, o ideal é mantê-lo entretido no parquinho da frente mesmo.

Bonequinha de porcelana
O apelido não é pela beleza angelical, e sim pelo movimento — ou falta dele — na hora do sexo. Pode chamar também de boneca inflável, geladeira, paradinha. O fato é que uma das coisas que mais incomodam o cara na transa é mulher que não sabe o que faz, mas também não tenta fazer nada. Só fica lá, esperando... "Se ela é muito tímida ou não sabe se expressar sexualmente, tem de entender que o sexo casual talvez não seja uma boa ideia. Ou pode tentar relaxar, compreender que o outro também tem seus medos e receios", ensina Giovanna. Se você tiver sorte de o cara entender sua timidez, vá lá. Mas, geralmente, eles definem essa transa sem emoção de outras formas: você não está a fi m, você é ruim de cama ou você é frígida. Credo! "Se não estiver gostando, tente conversar, negociar, propor uma mudança de posição. Às vezes o cara também está sem curtir e iria gostar de mudar", diz a terapeuta.

A pipa não subiu
Vocês estão no maior amasso, quase chegando ao que interessa e... o cara broxa. Como proceder? Não adianta fingir que não viu, porque o cara não é trouxa. E nem mandar aquele papinho "Eu entendo, isso acontece..." — é depressão na certa. Muito menos rir, ficar brava ou ir embora. "Tem de ser espontânea. Diga que ficou desapontada, mas não com ele, e sim com a situação. Não o coloque como culpado, afinal ele não é. Mas expresse que você está aberta a outra oportunidade", ensina Maria Helena. Converse com ele sobre outras coisas. Falem de música, dos filmes em cartaz no cinema, sobre a vida... Depois, se ainda estiver a fim — e perceber que ele topa —, tente outra aproximação. Com calma e compreensão, a noite pode mudar e terminar numa boa.

Nuvem de lágrimas

Terminou com um namorado há pouco tempo? Quer compensar a tristeza com o combo álcool + sexo casual? Sente dores na hora da transa? Em qualquer um desses casos, cuidado: talvez ir para a cama não seja uma boa ideia. Já imaginou se no meio do esfrega-esfrega você cai no choro? "Cada pessoa sabe seus limites. Cuide de você e não se coloque em situações que podem causar sensações ruins. Se não se sente preparada, não force", diz Giovanna. Mas, se já aconteceu, respire fundo... e finja que as lágrimas são resultado do enorme prazer desse sexo maravilhoso! Sim, vai ficar estranho e o cara pode não acreditar, mas ao menos você tentou amenizar a barra dele. E a sua...

Muito além da intimidade
A transa acabou e agora tudo o que você quer é abraçar, fazer carinho e falar — e ouvir — coisas fofas, certo? Errado! Não confunda a intimidade física com laços afetivos. "No sexo casual, o cara pensa que a moça também não quer compromisso. Ao ser carinhosa demais, ela mostra a que veio — o que deixa o homem amedrontado, perguntando-se ‘Cadê aquela mulher fogosa? Será que tem dupla personalidade?’ Isso assusta", explica Maria Helena. Ou seja, forçar a intimidade só vai fazer o cara pensar que você é muito carente ou que está na busca por marido. Nos dois casos, ele vai fugir rapidinho. Se a vontade é de abraçar o Jack e voar na proa do Titanic, lembre-se: o iceberg mora ao lado...

Dormir pode?

Antes, durante ou depois, esse assunto dá pano para manga. Será que pode dormir na casa dele? E ele dormir na sua? "O sexo é uma intimidade, mas as pessoas conseguem encará-lo como prazer e ponto final. Já dormir, enxergam como coisa de casal. Fica confuso. Claro que pode rolar, vai depender da química", explica Giovanna. Mas há dois casos em que o tiro vai parar no pé. O primeiro é ir embora enquanto o cara dorme. Você sinaliza a ele que odiou a noite e que não quer mais nada com ele — nem ser amiga no Facebook. Se estiver mesmo com pressa, deixe um recadinho! Já o segundo é dormir durante a transa. Sim, acontece — por excesso de bebida ou porque a bateria acabou mesmo. E não dá outra: pega muito mal e é certeza de que seu nome foi parar na lista negra — dele e dos amigos! Fique alerta — e, se bocejar, melhor tomar um energético antes de encarar a cama.

Não encane com isto!
Lingerie sexy? Pega bem. Sutiã de renda? Também. E a calcinha bege? Diz aí: sua resposta instantânea foi "Nem pensar!", né? Ok, ela não é bonita nem vai fazer maravilhas por você, mas a verdade é que ela também não pega assim tão mal. Nenhum homem vai deixar de transar — e muito menos broxar! — ao vê-la com uma roupa de baixo mais casual. Afinal, ele está mesmo é interessado no que está por baixo...

O mesmo vale para depilação: tem homem que jura de pé junto que nem liga se sua manutenção não está lá das melhores. É claro que os pelos aparadinhos contam pontos positivos, mas o contrário não a descarta da lista do rapaz. Então, se bateu aquele tesão louco, não precisa se reprimir só porque a linha do Equador está toda trabalhada na Floresta Amazônica. No aperto, passa. E depois corra para o salão para surpreendê-lo no segundo encontro.

Menstruação é chato, dá cólica...
 Mas faz parte da vida. Primeiro, pergunte-se se ficaria confortável ao transar. Se sim, abra o jogo com o cara: você quer, mas está naqueles dias. Ele aceitou? Mãos à obra. Só não se esqueça da camisinha! Ela é obrigatória sempre, especialmente durante a menstruação, quando a mulher está mais suscetível a contrair DSTs. E não, não vai pegar mal nem vai agradar mais o cara se você deixar de usar, pelo contrário.


Com a palavra: os homens!
"Se ela chorar, vou embora na hora! Mesmo que seja de emoção porque tá adorando... Essa é problema". Thiago Pereira, 32 anos, publicitário.

"Ficar lá parada não é legal nem no primeiro, nem no segundo nem no último encontro. É o único problema definitivo: sinal de transa ruim! Não quero". Rodrigo Silva, 29 anos, relações-públicas.

"Se a mulher é muito barulhenta, grita muito, me desconcentra. Eu dou risada, corta o tesão. E depois da transa pode até abraçar. Mas chamar de nome fofo é estranho demais. Parece que a menina vai ser louca, vai te perseguir. É até perigoso!" José Neto, 24 anos, advogado.

"Mulher muito atirada, sexo anal, usar fantasias... Isso é coisa para apimentar um relacionamento longo. Na primeira noite, mostra que a mulher é excêntrica. E aí depende do que você espera. Se quer relacionamento, não vai curtir. Já se é para uma noite apenas, tudo bem!" Pedro Fandiño, 24 anos, antropólogo.

"Você tem que conversar e conhecer antes. O que pega não é em cima da cama, é no papo. Tem que ser natural, ser você mesma. Não adianta ficar fingindo ser sexy demais, ser quem não é. Depois cai a máscara e pronto... No fim das contas, a conversa é o que sobra no relacionamento". Ricardo Osório, 30 anos, bancário.

"Sexo anal na primeira noite é muito avançado. A vida não é um filme pornô!" David Nicholas, 25, economista.

Thursday, March 29, 2012

No programa EM PAUTA na Globo News nesse dia 30/4 - Psicóloga Eliete Matielo fala de relações afetivas

Psicóloga Eliete A, de Medeiros diretora da Eclipse Love no programa EM PAUTA na Globo News



Nesta 6a feira, dia 30, diretamente dos estúdios da Globo News, do RJ, a Diretora da Agencia 
Eclipse Love dará entrevista no Programa EM PAUTA. Das 20h às 21h.

Psicóloga e Heart Hunter Eliete Matielo fala sobre a psicologia das relações afetivas.
Imperdível 
www.eclipselove.com.br

Thursday, February 02, 2012

Pesquisa da Agencia Eclipse Love - Carnaval


Pesquisa revela: eles preferem passar o Carnaval acompanhados

 - Amor e Sexoseja a primeira a comentar
Carnaval  sozinha ou acompanhada

Se você é daquelas que não gosta de se envolver com alguém no Carnaval com medo de ser abandonada quando a Quarta-Feira de Cinzas chegar, saiba que uma pesquisa concluiu que muitos homens gostariam de estar namorando em tempos de confete e serpentina e não se jogando nos bailes espalhados pelo Brasil.
Segundo levantamento realizado pela agência de relacionamento Eclipse Love, criada pela psicóloga e coach afetivo Eliete Matielo, 88% dos homens solteiros, entre 34 e 57 anos, preferiam estar namorando, ou em algum relacionamento estável, do que ter que passar os dias de Carnaval na folia ou sozinho.
A pesquisa foi realizada com 250 homens e mulheres, entre 32 e 64 anos, cadastrados no Clube do Solteiro da agência. "Os homensque procuram a Eclipse Love são muito objetivos com o que desejam e sabem o perfil exato da mulher que procuram. Já as mulheres cadastradas querem, inicialmente, obter avaliação do seu potencial amoroso e afetivo e só depois de algum tempo de autoconhecimento optam por querer conhecer alguém para namorar", revela Eliete Amélia de Medeiros.
Por Juliana Falcão (MBPress)

Thursday, April 21, 2011

Dra. Eliete Amélia de Medeiros 'Amor para toda vida'?

O primeiro amor pode virar "amor para toda vida"?

Ele é o homem para sua vida, se você sente-se plenamente feliz

É difícil imaginar uma pessoa se casando com seu primeiro e único amor. Entretanto, especialistas em relacionamento afirmam ser possível sim e, o melhor, você pode ser uma pessoa absolutamente feliz e satisfeita com sua vida amorosa.

Talvez um dos questionamentos que mais intrigue a mulher é: 'como saber se ele é o homem da minha vida, se não tive outra experiência?'. Se esta dúvida teima em incomodá-la, é melhor reavaliar seus reais sentimentos pelo parceiro. "O parâmetro para esta mulher deve ser se ela está feliz ou não", afirma a psicoterapeuta de casais Eliete Amélia de Medeiros.

A psicóloga Sueli Castillo compartilha da mesma opinião da especialista. "A sua maior referência está no homem que ama. Neste momento, não importa a quantidade de amores e sim a qualidade do amor", diz.

De acordo com Sueli, entrar em um relacionamento partindo do princípio de que se não der certo "a fila anda" pode amenizar o medo do fracasso da relação e das frustrações geradas. No entanto, a mulher pode acabar vítima de seus medos e jamais conquistar um amor para a vida inteira. "Acreditar que a relação vai dar certo é encarar as dificuldades geradas com a convivência a dois", diz a psicóloga.

E como qualquer outra relação, o amor é construído diariamente por ambas as partes. Eliete de Medeiros ainda diz ser fundamental estar disposta a conviver com os defeitos do outro. Ela também enfatiza a necessidade de flexibilidade do casal. "Você deve mostrar a ele o quanto determinada atitude a incomoda. E se ele quiser permanecer com você, certamente, será flexível para atendê-la", afirma a terapeuta.

Já a psicóloga especialista em medicina comportamental, Junia Ferreira, acredita que todas as pessoas passam por ciclos durante a vida e os valores se alteram com o passar do tempo. E, de acordo com ela, para cultivar este amor os dois devem repensar juntos os anseios e os valores ao longo da vida.

Para saber se seu primeiro namorado é sua alma-gêmea, você deve ter convicção de que no momento será feliz com ele. Além disso, avaliar se é com este homem que pretende compartilhar suas emoções e seu dia-a-dia. Caso as respostas para estes questionamentos sejam positivas, considere-se uma sortuda pois ele é o homem para sua vida. Portanto, rumo ao altar.



Redação Terra

Friday, July 07, 2006

Em busca de um final feliz

COMPORTAMENTO_-_AMOR



Em busca de um final feliz
Fernanda Mariano
Domingo - 11/06/2006 - 10h35



Folha da Região

Para que o romantismo perdure, é preciso manter o objetivo comum de uma felicidade conjunta, baseada no respeito e equilíbrio
Araçatuba - "Saber amar é saber deixar alguém te amar". A letra da música "Saber Amar", dos Paralamas do Sucesso pode ser trilha sonora, ou um mantra, para os casais que buscam manter uma convivência harmoniosa ou para aqueles que buscam estar ao lado de alguém especial. Na véspera do Dia dos Namorados, o romantismo se pulveriza pela atmosfera. Para que ele perdure, é preciso manter o objetivo comum de uma felicidade conjunta, baseada no respeito e equilíbrio.

A orientação é da psicóloga, terapeuta de casais e especialista em relacionamento humano Eliete Medeiros, de São Paulo, que realizou uma pesquisa comportamental entre seus pacientes e elaborou um estudo sobre os diferentes tipos de namoro (leia abaixo).

"O relacionamento ideal é aquele em que o casal não mede esforços para ser feliz junto. Para isso, é necessário agir ou recuar na hora certa para não gerar atrito sem necessidade, apenas por capricho de uma das partes", completa Eliete, que além da pesquisa elaborou um teste (leia abaixo) para identificar o tipo de relacionamento de cada casal.

A psicóloga chegou a cinco básicos: o possessivo; o neurótico; o competitivo; o liberal e o romântico. São cinco tipos matrizes em torno dos quais outros gêneros se aglutinam.

"Assim, um casal pode ser do tipo 'noivo neurótico, noiva nervosa' e ter seus momentos de romantismo. Pode viver bem assim, como pode se separar", diz a pesquisadora. "A chave está na flexibilidade, a magia de criar situações novas a cada dia e sair da rotina", completa.

A pesquisa foi realizada com 84 casais, 72 homens e 72 mulheres. Desses casais, a maioria se classificou como tendo característica possessiva ou competitiva, com 30% cada. Casais neuróticos somaram 26%, enquanto os românticos integram 10% e os liberais 4%.

Entre os homens, 35% demonstraram ter perfil possessivo, 30% competitivo, 20% neurótico, 10% romântico e 5% liberal. As mulheres demonstram índices diferentes, 35% delas são classificadas de acordo com a pesquisa com o tipo competitivo, 30% neurótico, 15% possessivo, 13% romântico e 7% liberal.

PERFIS - Para Eliete, enquanto o homem busca uma mulher vaidosa, meiga, sensual, carinhosa, criativa, de bom humor, prestativa e bela; a mulher quer encontrar um homem cavalheiro, protetor, atencioso, ativo, ambicioso, saudável e que tenha um projeto de futuro.

Para se fazer um diagnóstico do perfil de um casal é preciso verificar o seu comportamento conjunto mais evidente e constante. A especialista dá um exemplo. "Um casal é competitivo quando ambos disputam o tempo todo; quem tem razão; quem sabe mais de algum assunto; quem é o mais admirado pelos amigos, etc", destaca. "Porém, este casal pode também ser muito romântico. Ligar no meio do dia para dizer que está pensando nele; mandar flores; torpedos sentimentais, entre outros."

"Esses são tipos aglutinados em que, no relacionamento, um tipo se destaca, mas comportamentos de outros tipos se manifestam com freqüência", explica.

"É necessária a consciência de ambos em plantar uma semente e cuidar dela. Essa semente é o relacionamento", compara. "Em volta dessa semente é preciso plantar outras diferentes para que, juntas, desenvolvam o equilíbrio", frisa.

Segundo a teoria da psicóloga, as sementes são de respeito, cumplicidade, confiança, fidelidade, alegria, atração sexual, admiração, diálogo e "uma das mais importantes", a flexibilidade. A magia do criar situações novas a cada dia e sair da rotina é indicada por Eliete como uma das formas de promover um relacionamento saudável. "Regar esse relacionamento todo dia com muito amor, desenvolverá uma árvore frutífera".

DESAFIOS - Para que o compromisso dê certo, a profissional acredita que o grande desafio é refletir se a pessoa está disposta a construir um relacionamento verdadeiro com alguém. Para isso, é preciso desenvolver um objetivo.

Ela diz que o casal deve estar atento a algumas situações e condutas. Entre elas, a de entender que os seres humanos têm virtudes e defeitos, que o outro passou por vivências e, com isso, criou arquivos mentais positivos e negativos. A proposta é aceitar o outro.

Ela dá sete dicas para o relacionamento ser duradouro - "afinal, só amor não basta: cuidar da aparência e da saúde sempre (hoje em dia, homens e mulheres são exigentes); envolver-se (ao amar, deve-se esquecer o cargo profissional que se ocupa); respeitar o outro, aceitando a individualidade e a liberdade de ser e agir; não se deve ser grudento(a); ser flexível (resolver as diferenças com diálogo e não com imposições); surpreender e conquistar a cada dia (ser criativo(a), não se deve deixar o namoro cair na rotina), e reforçar os pontos positivos encontrados no companheiro, evitando apontar defeitos". Mesmo adotando todas as condutas necessárias para ter um bom relacionamento, existem características básicas que demonstram que um casal não tem futuro junto. Entre os exemplos de situações que mostram "incompatibilidade", estão: brigas constantes, falta de interesse e admiração pelo outro, mau humor, competitividade em excesso, posse, infidelidade e desrespeito.


Será que é namoro, amizade ou casamento?

Fernanda Mariano

Outra especialista em casais, Cláudya Toledo, realizou uma pesquisa entre seus pacientes e elaborou um estudo comportamental sobre os três estágios do relacionamento, a amizade, o namoro e o casamento.

Aprenda a identificar o seu estágio e obtenha dicas de como dar o próximo passo.

Segundo a especialista, é fácil identificar o estágio do relacionamento, basta identificar alguns sinais comportamentais.

É "só amizade": quando se falam constantemente de antigos amores. Não há atração sexual (de nenhum grau, do moderado ao avassalador). Saem juntos e nunca rola aquele "clima" (de suar mão, gaguejar, ter palpitação).

"Vai dar Namoro", quando ambos querem ficar juntos a maior parte do tempo. Dão satisfação do que vão fazer. Se falam o tempo todo. Descartam antigas paixões. Apresentam o outro aos amigos e à família.

E estão "quase no altar" os casais que fazem visitas freqüentes à casa da família um do outro. Fazem planos para o futuro.

Estão sempre juntos. Um confia no outro profunda e verdadeiramente.

Para aqueles que querem sair de um estágio e ir para o seguinte a especialista faz recomendações. "Atualmente, as relações estão rápidas como o mundo virtual, fique atenta ao 'time' da relação.

Namoros muito antigos podem acabar de uma hora para outra.

O combustível que dispara o foguete do amor precisa ser aproveitado para passar para a próxima fase".

Entre as dicas para "dar o passo adiante", a pesquisadora indica que a pessoa deve deixar claro seu interesse, de forma amorosa e encantadora.

"Não se arrisque no ficar", alerta, "procure quem se apaixona, pessoas que nunca amaram dificilmente têm esta condição interna e disponibilidade para o amor, e pessoas que confessam que se sentem sozinhas têm grande disponibilidade para se comprometer, gostam da sinergia de ser casal", sugere Cláudya Toledo.


FAÇA O TESTE E DESCUBRA SEU TIPO DE RELACIONAMENTO

A partir do diagnóstico e pesquisa sobre os diferentes tipos de relacionamentos amorosos, a psicóloga, terapeuta de casais e especialista em comportamento humano Eliete Medeiros desenvolveu um teste que ajuda o casal a descobrir o seu perfil:

1 - Seu par se lembra de datas como o dia em que começaram a namorar?
a - Quando lembra, enfatiza sempre a quanto tempo eu pertenço a ele.
b - Até lembra, mas vai logo dizendo que eu não sou mais aquela pessoal amável que ele conheceu.
c - Quando lembra, logo emenda que foi ele (ela) quem tomou a iniciativa.
d - Isso não é importante na nossa relação. O importante é nos darmos bem.
e - Jamais se esquece, pois foi um dia mágico para ambos.

2 - Vocês costumam sair com outros casais? Quando isso acontece...
a - Não saímos com outros casais, só a gente mesmo.
b - Acabamos discutindo, trocando farpas na frente dos outros, mas depois ficamos bem.
c - Numa certa altura, um fala mais alto que o outro e quem impor seus pontos de vista, tipo para mostrar quem é que manda no relacionamento.
d - Saímos com outros casais como saímos individualmente, e é sempre tudo muito agradável.
e - Sair com outros casais é até uma forma de mostrar a solidez do nosso romance.

3 - Durante uma discussão, ele (ela):
a - Ele (a) sempre acha que tem razão.
b - Acaba ressaltando o que julga ser meus aspectos negativos.
c - Dá um jeito de mostrar que seus argumentos são melhores que os meus.
d - Nós procuramos não discutir.
e - Discussão? Não há nada que um buquê de flores não possa resolver.

4 - Se alguém te perguntasse, hoje, como vai seu namoro, você responderia:
a - Ele(a) não vive sem mim.
b - Ele(a) não mudou nada, continua dando preferência a outras coisas e não a mim.
c - Se não sou eu para segurar esse relacionamento, a coisa não vai para frente.
d - Está tudo ótimo. Cada um tem seu espaço e se respeita muito.
e - Uma maravilha. Acho que seremos namorados a vida toda.

5 - E o relacionamento sexual? Vocês se dão bem na cama?
a - O sexo, entre nós, é uma entrega: sentimos que um pertence ao outro.
b - Às vezes, faço greve de sexo para ele(a) prestar mais atenção em mim.
c - Um show de malabarismo. Um quer mostrar para o outro o quanto é bom na cama.
d - Nossos momentos íntimos são sempre muito bons. Não levamos problemas para a cama.
e - Cada vez que transamos, é como se fosse a primeira vez. Sentimos que fomos feitos um para o outro.

6 - Você perdoaria uma escapadinha do seu amor?
a - Nunca. Seria como se uma parte de mim fosse arrancada.
b - Não, mas duvido que isso aconteceria porque estou sempre de olho.
c - Perdoaria, mas lhe daria o troco na mesma moeda.
d - Não tem essa de culpar. Somos bastante liberais quanto a isso.
e - De jeito algum. Seria o fim do nosso relacionamento.

7 - Como vai seu índice de ciúme?
a - Sou do tipo que repara até na roupa que ele(a) vai usar para trabalhar.
b - Vira e mexe eu dou uma olhada para ver se encontro algo suspeito nos seus pertences.
c - Meu ciúme em relação a ele(a) é mais no sentido do que ele(a) possa ser ou conseguir.
d - Ciúme é uma palavra que não existe no nosso vocabulário. Somos bem resolvidos com isso.
e - Só tenho ciúme quando vejo aquele(a) amigo(a) invejoso(a) ciscando por perto.

8 - Se ele(a) liga no meio da tarde, é para:
a - Saber onde e com quem estou.
b - Não me lembro qual foi a última vez que ele(a) me ligou para saber de mim.
c - Ele(a) é muito ocupado(a), quase não dá tempo de ligar.
d - Não importa se falamos ao telefone ou não. O importante é estarmos bem um com o outro.
e - Ele(a) me liga no meio da tarde só para dizer "eu te amo".

RESULTADOS
Maioria de respostas "a": Relacionamento possessivo
Maioria de respostas "b": Relacionamento neurótico
Maioria de respostas "c": Relacionamento competitivo
Maioria de respostas "d": Relacionamento liberal ou aberto
Maioria de respostas "e": Relacionamento romântico